Liberte-se
Um senhor já bastante idoso percorria o parque da cidade com sua bengala, cansado ele avistou um banco e para lá se dirigiu. Ao sentar, percebeu que ali havia um livro. Leu a capa rapidamente e pensou duas vezes, ora, que coisa mais estúpida. Mas algo o deixou curioso e então o abriu.
Lá, na contra capa, havia um recado de amor. Enquanto o lia uma lágrima percorreu seu rosto enrugado. Folheou mais duas páginas e leu os dois primeiros capítulos da história. Fechou o livro e o jogo de volta ao banco. Cinco minutos depois ele se viu tentado a abrí-lo novamente, mas hesitou.
Levantou-se e foi para casa. Mas a noite não fora a mesma de todas as anteriores rotineiras, durante a madrugada ele sonhou com a primeira cena. Um jovem viajando pelo mundo, como queria ser aquele jovem.
Sentiu o vento batendo em seu rosto, a força de volta em seus músculos e toda vontade de se aventurar pelo mundo. Na manhã seguinte, ele arrumou-se depressa e seguiu até o parque. Caminhou e caminhou até encontrar o mesmo banco onde estava sua neta, Isabela, com o mesmo livro em mãos.