ESTRADA DE AÇO 4 NOVEL LIVRE 12 ANOS

Duquel termina de despachar alguns documentos e assina embaixo do carimbo do rei os pedidos trazidos pelo pessoal da cozinha.

- Com licença.

- Entre. Um soldado entra na sala, entrega um bilhete para a primeira ministra.

- E então?

- O fogo fez o trabalho final.

- Sem provas?

- Perfeito.

- Tomara.

O soldado recebe um saquinho com moedas de ouro e sai.

Lúcia entra ali junto de Silas que fica frente a moça olhando para Duquel.

- O que houve dessa vez?

- Queremos falar contigo. Silas responde para Duquel que sai de sua mesa e se aproxima deles.

- Aqui, acabou de chegar. Duquel entrega para Lúcia o bilhete, ela lê e Silas já derrama lágrimas.

Silas parte para cima de Duquel lhe agredindo com as mãos, Lúcia o segura por trás.

- Foi você, você, sua criminosa.

Reginaldo entra ali.

- O que foi?

- O casarão da mãe de Silas.

- O que houve?

- Pegou fogo. Silas olha para Duquel com certo ódio.

- Onde esta minha mãe?

- Ainda não entendeu, ela esta morta.

- Mentirosa. Com lágrimas nos olhos ele tenta sem sucesso ajudar a primeira ministra.

Lúcia o abraça enquanto Silas chora em volume considerável.

Reginaldo lê o bilhete e devolve para Silas, assim ele sai dali.

03042019...........................

8

O CHORO NOS DEIXA EM CERTOS MOMENTOS DISPONÍVEIS A OUTRAS EXPERIÊNCIAS, PRECISAMOS NOS PRECAVER PARA NÃO SERMOS BASTARDOS DESSE SENTIMENTO.

As cinzas de Madóra é trazida para o reino, ali em cerimônia particular, Silas presta seu ultimo respeito a sua mãe em um vaso cerâmico com detalhes de rosas.

- Minha mãe, mãe, mãezinha, por quê.

Diante ao longo choro do garoto, Lúcia vem para perto e o consola, Reginaldo assiste tudo ao longe tendo a seu lado Duquel.

- Por que veio?

- O que foi Reginaldo, rei, agora esta querendo dizer o quê?

- Só acho que deveria estar agora no minimo reclusa em uma capela.

- Por quê?

- Para tentar o perdão diante a seu terrível ato para com aquele garoto.

- De que ato quer falar?

- Do seu de ajir contra a mãe dele.

- O que foi Rei?

- Vamos, diga logo o que fez?

- Tudo bem, já que decidimos falar, por que não iniciamos com o plano de ambos os primos em deter aquele garoto, não permitindo que ele se aposse do trono.

- Você é louca.

- Posso ser, não menos que vocês.

- Sou o rei.

- Eu sei e o respeito, mais não vou aceitar tais acusações para minha pessoa.

- Depois falaremos.

- Sim depois.

Ali eles observam Silas levantar um grande ramo de oliveira e colocar acima do pote que esta em uma torre média de lenha untada em óleo e querosene ao pousar aquele ramo, a lenha é queimada junto do vaso.

- Adeus mamãe.

Eles seguem para o salão oval onde é servido um banquete de assados e vinhos, porém sem melodias, poucas horas eles se retiram para seus quartos, aos primeiros raios de um novo amanhecer, eles já estão no cemitério da realeza onde estão a terminar a cripta de Madóra quase ao lado do rei Arthur.

- Vou estar sempre contigo mamãe. Silas agora derruba pouca lágrimas e sai dali junto de Lúcia, mais tarde eles participam da assinatura de inicio da construção da usina, Duquel demonstra uma alegria quase nunca vista.

Silas após o término do assino vai ter com a ministra no gabinete.

- Então, me pediu uma reunião a sós, o que deseja?

- Saber dele.

- Dele?

- Sim, o canalha que a matou.

- Como assim?

- Sabe muito bem, minha mãe não tinha inimigos, port6anto quem a matou só pode ter sido ele.

- Ele quem?

- Afonso.

- O quê?

- Haveria outro, não, como pude ser tão inocente, aquele monstro a matou.

- Pensando por este lado, pode até ser.

- Como assim?

- Oras, ele viveu com ela, com vocês, ele alguma vez demonstrou qualquer tipo de raiva ou conduta imprecisa?

- Não, sempre foi um bom........

- Pai?

- Ele não é nunca será meu pai.

- Me desculpe.

- Quero que o encontre, quero ver a cabeça dele aqui nas minhas mãos.

- Sim senhor. Silas sai dali batendo a porta, de um anexo surge Reginaldo.

- E agora Duquel?

- Como entrou?

- Tola, acha mesmo que eu ficaria de fora desse episódio que ocorreu aqui.

- Sai daqui.

- Veja bem como fala com o rei.

- Um rei ainda menor.

- E daí, posso muito bem coloca-la nas grades.

- Sob qual acusação?

- Assassinato, posso?

Duquel se aproxima do rei e pega uma pasta de documentos, saindo dali o olha com certa ironia.

- Tente, rei.

paulo fogaça e IONE AZ
Enviado por paulo fogaça em 05/04/2019
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