ESTRADA DE AÇO 22 NOVEL LIVRE 12 ANOS

Lúcia e os outros estão sentindo suas vidas extinguirem, a névoa provoca o fechamento dos pulmões, causando neles uma terrível falta de ar.

- Nossa, mais que idiotice foi essa, acham que podem mais do que eu.

- Duquel, você vai pagar por tudo que esta fazendo.

Lúcia diz para ela, já sentindo uma forte dor no peito.

- É melhor ficar calada, assim conservará mais alguns segundos de vida neste mundo.

- Bruxa.

Duquel solta uma profunda gargalhada daquilo tudo.

Logo o vento faz portas e janelas abrirem.

- O que é isso?

Ali diante a Duquel, os espiritos guerreiros, ela tenta em ritos mais é bloqueada, o líder deles faz ela ser arremessada para a outra parede, ela realiza alguma magia porém sem sucesso, vendo que esta em sérios riscos ela investe numa fuga, mais a rainha da magia a derruba, Duquel grita em pleno ódio, ao redor dela se forma circulos de fogo, ela prepara aquilo para lançar neles, Afonso se aproxima dela por trás e a empurra, Duquel cai em cima de 2 circulos, seu corpo começa a incendiar-se, a rainha da magia aniquila aquilo

deixando a ex ministra caída, logo é presa a correntes mágicas, Silas ali frente a ela.

- Por que, por que matou minha mãe?

- Por que ela me devia algo.

- O quê?

- Este trono.

- Como assim?

Duquel olha para todos e decide por ficar em seu silêncio, diante aos gritos do garoto que se mesclavam a lágrimas.

- Vai, diz logo, sua bruxa dos infernos.

- Um dia, quem sabe um dia saberás.

- Fale. Silas grita tão alto que perde sua instabilidade quase indo ao chão, sendo amparado por Lúcia e Reginaldo, ele vê a Duquel sendo levada por 3 soldados do poderio mágico.

- Para onde vão leva-la?

Lúcia pergunta a rainha dos magos.

- Para o fosso da solidão, onde permanecerá por um longo tempo.

- Fosso da solidão?

- Sim, foi feito por sábios anões sob forte magia, nas terras do antigo reino Azul.

- Mais.....

- Fiquem tranquilos, será tratada de forma humana, mesmo tendo em seu corpo uma associação maléfica.

- Acha que um dia ela se tornará novamente......

- Do bem, não jamais, ela agora se sentirá atormentada por antigos espiritos malignos, aqueles ao qual ela se associou.

- Nossa, isso é muito ruim.

- Ela sabia, sempre soube, quando fez o trato sabia que não teria volta.

- Agora ela vai ter conviver com o mau.

- Até o final de seus dias. Afonso se aproxima de Silas, o garoto ali sendo amparado por Reginaldo e Káfia.

- Silas.

- O que quer?

- Podemos conversar?

- Não vai atrás de sua amada?

- Só fiz isso por que era o único jeito de me aproximar de você.

- Como?

- Ela ia me matar, então pensei em me aliar a ela e então........

- Quer realmente que eu acredite nisso, muito dificil.

- Por favor.

- Olhe vá para bem longe de mim, quem sabe um dia eu te ouça. O homem ainda tenta mais Monique e Laís o levam dali, em curta conversa o convence que o melhor é seguir seu caminho e quem sabe num futuro, reatar amizade com Silas.

- Tudo bem, eu vou.

Silas olha o padrasto sumir pelos portões do reino.

No profundo fosso da solidão, Duquel é lançada com auxílio de anões que a suspende por cordas mágicas, já a mais da metade deste, por um portão de ferro fundido nas fornalhas de Gerban, ela é trancafiada em uma cela de 4 por 4 com cama, alguns poucos móveis, tendo água e comida servidos rigorosamente, tendo um pequeno espaço para sua higiene pessoal.

- Vocês vão me pagar. Ela grita aos anões, logo ali a sua frente, Robervan em vestes de tom marfim.

- Por que ainda continuas com seu propósito maléfico?

- Sabe quando eu vou conhecer essa tal de felicidade, quando os ver todos mortos pelas minhas mãos.

Assim, Duquel é deixada ali presa, Robervan realiza alguns ritos na nascente que proverá água para a bruxa, fazendo assim que ao beber desta vai ficando sonolenta e assim em estado de repouso, ele e a rainha da magia façam ritos para que Duquel expulse os resquicíos de energia das trevas que a possui.

Em uma sala do castelo, Esmeralda recebe toda a atenção e cuidados por parte da rainha dos magos, Margot entra ali.

- E então, como ela está?

- Vai se recuperar, ela só precisa de repouso e alguns ritos energéticos.

- Ela foi forte, fez sua parte mais não desistiu de Duquel.

- Sim, o elo que as une é um dos mais fortes deste e de qualquer mundo.

- E qual seria este?

- Isso somente ela pode explicar.

- Entendo. Esmeralda acorda e vê elas.

- Fiquei muito tempo assim?

- Só o restante do dia.

- Mais sinto que foi mais.

- São os efeitos da recarga.

- Me repôs energia?

- Sim, somente o necessário sem que lhe afete a natureza.

- Obrigada.

- Foi mais que valente Esmeralda.

- Sei que fiz coisas erradas, mais eu tinha....

- Eu te entendo, fique tranquila, agora temos de reconstruir.

- Eu vou ajuda-los.

- Sabemos que vai. A rainha aproveita que Esmeralda adormeceu novamente, realiza alguns ritos de curas na feitiçeira.

- Estou a sentir uma energia tão limpa.

- Você esta sendo curada de dentro para fora.

- Obrigado rainha. Esmeralda a ceita de bom grado todo o tratamento feito pela rainha.

Lúcia entra no quarto de Silas com uma bandeija com pães, frutas e leite.

- Vamos, coma um pouco. O garoto se alimenta e logo deixa a comida de lado, Reginaldo entra ali.

As primas de Silas chegam e inicia ali uma conversa divertidissima.

18072019..........

Esmeralda sai do quarto, comendo uma maça anda pelos corredores, passos não tão rápidos pois ainda sente vertinges e um pouco de dor nas costas.

Ao chegar no segundo jardim, senta em meio a lindas Azaléias.

- Nossa que lugar tão lindo, como o mundo pode ser belo assim. Decide por continuar sua caminhada até parar num mirante.

- O que é isso? Ela olha, no céu forma-se uma espécie de nuvem de insetos que por vez formam algumas runas.

- Não pode ser. Ela se concentra e ao abrir seus olhos estes ficam em cor turva e ao proferir alguns ritos a nuvem é dissipada.

- O que será, não pode ser, mais, tenho que avisar.

- A quem? A feiticeira se vira e ali esta Duquel, em vestes de um vermelho com detalhes preto e dourado.

- O que faz aqui, você deveria estar........

- Não se esqueça, somos unidas por forças sobrenaturais.

- Retorne para seu lugar.

- E se eu não quiser?

- Tem que voltar, sabes que seu corpo esta lá.

- Sempre inteligente, poderia te matar aqui.

- Sempre teve vontade disso, porém não pode e nem deve.

- Por que?

- Por que uma depende da outra.

- Depende?

- O que pode me oferecer?

- Tú sabes bem que fiz o impossível por ti.

- Se fosse tão impossível eu não estaria aqui.

- Agora vá, retorne para seu corpo.

- Acho que devo ficar mais um pouco.

- Para quê?

- Quero que me faça algo.

- O quê?

Duquel diz algo para Esmeralda em um idioma desconhecido, não para a feitiçeira, Esmeralda retira um cordão do pescoço e entrega para Duquel este com um pingente.

- Não vou lhe agradecer, pois você sabe, me devia isso e muito mais.

Duquel desaparece, em sua cela, seu espirito retorna ao corpo e ela sente uma profunda dor no peito.

No jardim, Esmeralda recolhe as cinzas que ficaram no chão onde antes estivera Duquel.

- Foi bom ve-la?

- Rainha.

- Por favor, fique tranquila, não vou te julgar nem tampouco proibi-la, tens seus direitos.

- Eu não queria mais.............

- Já lhe disse, não estou aqui para julga-la.

- Obrigado.

- Eu vou, mais fique ai mais um pouco com suas idéias.

A rainha da magia sai dali, deixando Esmeralda a concatenar com suas idéias.

Duquel vomita bastante e sente dores de cabeça, tenta fazer alguns ritos, porém o bloqueia ali se tornara mais forte, além do que, ela usou muito de sua magia naquele transporte de espirito.

- Mais agora tenho algo para se apegar. Ela segura o cordão com uma miniatura de ampulheta em pingente, dentro desta um liquido preto.

20072019..........

paulo fogaça e IONE AZ
Enviado por paulo fogaça em 23/07/2019
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