O REINO DO NORTE E9
Aldeia dos Etti, Zena termina de fechar o livro da colheita, obtivera bons números mais nada superável as altas cobranças de impostos do sul central, Eliba já enxugara ao máximo os gastos para que o básico não falte aos nativos, a fome permeia por eles, mesmo com grandes feitos em colheitas e gados, 85% tem de ser entregue a Jairo por meio do seleto conselho das 8 tribos, mesmo Etti tendo sido bnida, ainda fica a mercê deste pois as sementes são a parte de contrabando que cabe ao chefe, Jairo sabendo, tenta de todo remover este empecilho, sem sucesso, vê o povo daquela região sofrer severamente com as estações frias e falta de alimento suficiente.
- Você veio?
- Achei que deveria ouvir pessoalmente essa tua proposta.
- Um acordo escuzo com o norte.
- A ponto de sermos mortos?
- Nada é fácil nestes tempos.
- Quais as regras?
- Vocês vendem 10% de sua parte colheita, lãs, óleos vegetais.
- O que ganhamos?
- Linhas, tecidos, metais, cobre, prata e carne.
- Por quê?
- Estão sem fontes para se manterem?
- Vejamos, acho que sim, e ai?
- Vou pensar.
- Sério, acho que não te falei sobre vender parte de seus ganhos com as tribos distantes do leste.
- Ficou louco, a alfândega?
- Garantimos uma outra rota.
- Qual?
- As rotas perdidas.
- Aquilo é lenda.
- Talvez, o que perde por me acreditar?
- A vida e do meu povo.
- Vai perde-los de um jeito ou outro.
- Esta certo, eu firmo.
- Sábia decisão. O homem traz o tablet e ela firma o acordo logo retorna ao escritório da aldeia, o homem segue para fora dali, se tornando uma das damas lunares, assim desaparece.
Os negócios prosperam rapidamente, sempre tendo um toque enigmático das damas, logo Etti se torna sustentável o que faz Jairo deconfiar daquilo porém Zena e Eliba o controla mantendo o trato dos 85%, Zena comprara por meio de contrato frio, terras ao leste onde pequenos fazendeiros lhes fazem a oferta que ela cobre no ato, deixando-os no assumo destas, mais produzindo e muito para elas no giro de 70 para 30.
Assim logo Zena constrói o palacete de Etti e novas moradias com certa tecnologia vão fazendo parte do visual daquela tribo, já contando com mais de 60 mil habitantes.
Jairo investe num grupo de fiscalização que se aprofunda no estudo de imposto o que faz uma revira nas notas da tribo, tudo bem especificado, nada achando que pudesse gerar uma investigação mais tecnica ali.
Elizandro equilibra o cofre do reino com aqueles acordos excusos, fazendo o seu povo voltar a ter recurssos, porém sempre dosando para não trazer os olhos odiosos do sul para eles, tendo várias vezes que recorrer a empréstimos e renovo de contratos que os deixam sempre abaixo do sul.
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