O VINGADOR NEGRO - JUSTIÇA TARDIA, MAS INFALIVEL PRÓLOGO
Anos de 1842... Los Angeles, Califórnia...
Dois homem se digladiam violentamente em uma luta de espadas. Ambos lutam para ser reconhecidos perante a guarda policial.
Eles haviam chegado ao mais alto patamar de todos e seriam aclamados espadachins supremos. A guarda policial de Los Angeles estava em primeiro lugar em relação ao reconhecimento do Governador. Mas, parece que um deles não vai seguir a carreira. Após a luta, veio a revelação...
- Gabriel eu não estou acreditando no que você está me dizendo.
- É a mais pura verdade Heitor. Meu tio me chamou de volta para nosso rancho em Austin. Tenho que voltar pois existe muitos ladrões agindo por aquelas bandas e parece que está na hora de mostrar para eles quem é que manda por lá. É só o tempo de eu receber esse diploma e eu partirei.
- E uma pena, você vai fazer muita falta por aqui – disse Heitor desanimado.
- Aproveite para fazer carreira, pois agora você será quase chefe, e em breve poderá mandar em todos.
- Quando você vai, Gabriel?
- Parto em três dias, logo após a nomeação.
- E o que pretende fazer?
- Agir envolto em uma capa preta e uma máscara.
- Ah!ah! ah! ah! ah! Essa foi boa, conta outra.
- Não vejo motivo de piadas. Quero agir de uma forma para impor respeito entre as pessoas e os bandidos – falou Gabriel apontando sua espada para Heitor em forma de brincadeira
- Bom, se você quer ser louco de tentar, quem sou eu para te impedir – disse Heitor apontando o dedo para Gabriel.
Dias depois, Gabriel estava em um trem para San Antonio no estado do Texas de lá iria de diligência ou cavalo para Austin, onde nos arredores ficava o rancho de Don Hugo, tio de Gabriel.
Durante a viagem, Gabriel veio conversando com alguns homens que moravam na região e ouviu as péssimas novidades.
- Sim, meu amigo, é verdade infelizmente. Os bandos de ladrões de cavalos estão levando a melhor com os rancheiros da região e possivelmente depois que os bandos de animais ficam reduzidos a menos de uma centena, são obrigados a vender por uma ninharia no mercado e alguns dos rancheiros já até venderam suas terras, para ir tentar a sorte em outro lugar.
- E os novatos? Conseguem ir para frente? – perguntou Gabriel
- Sim, vários rancheiros que chegaram a menos de três meses tem tido muita sorte.
- Humm, muito interessante...
Já próximo a descer, Gabriel retira a carta que seu tio enviara e a lê novamente...
A carta exprimia que ele voltasse para o rancho pois as coisas estavam piorando cada vez mais e seu tio não via a hora ter que vender suas propriedades.
Gabriel logo viu que seu tio possivelmente estava sendo roubado no rancho. Logo ele que trabalhara árduo para pagar a educação do sobrinho logo depois que o pai dele morrera.
Assim que chegou a San Antonio, comprou um cavalo e partiu para Austin.
Dois dias depois, ao chegar à cidade entrou no saloon para tirar a poeira da garganta. Entrou passando pelas portas “vai-e-vem” e se dirigiu para o balcão. Falou ao barman que estava de costa limpando alguns copos:
- Uma cerveja estupidamente gelada.
E a seguir jogou uma moeda de um dólar no balcão. Quando o barman se virou, arregalou os olhos e exclamou:
- Gabriel!
Gabriel o olhou e imediatamente sorriu exclamando na seqüência o nome do homem:
- Diabos, é você mesmo Pablo!
- É uma grande alegria ter você de volta a Austin. - A cerveja é por conta da casa - falou o amigo colocando a moeda de um dólar no bolso da camisa de Gabriel.
- E esse saloon agora é seu?
CONTINUA...