MERGULHANDO EM MIM, RECONHECI, COISAS DE SAPAIM E OUTRAS DE ZAHY, ÍNDIOS DE MEU TEMPO
E foi assim:
Mergulhei em mim, adentrei a um túnel, passei pela escuridão e ao final avistei uma luz.
Obediente ao mando do Metre, rumei á Luz, abri a porta, avistei, meu lugar, uma cidade.
Desci a ladeira correndo e calma, me sugeriram. Caminhei passo a passo, ainda do alto descendo.
Avistei casas velhas, ruas vazias, cruzei uma enorme ponte, e na mata, adentrei sem teimosia.
Mergulhei em rio raso, de águas de águas profundas e emergi num igarapé, onde haviam pedras aos montes, e árvores ao derredor.
Achei meu lugar e sentei, de lá, vi pessoas cruzando sobre o riacho café, sobre ponte estreita de madeira, com pontudas orelhas, á floresta seguiram cantando: Era grupo de elementais, com fluídos sacerdotais, para outro fazer. Quem seria?
Riacho e floresta se iluminaram, e do meu lugar, fitei por sobre as copas a cidade de Manaus, no Amazonas.
Lá vi NAVARRO temente, NAVARRO Tenente, uma Selma CARVALHO, e dos Anjos, uma ROSA.
Cultura arte, culinária é minha sorte, pois á todas me dou, rumo á própria luz, cambaleando de licor viril, deixei a malfadada cruz. NASCI, d´dum TARUMÃ, sem pele, mas filho da lua, e hoje andando nas ruas, minha cida, Manaus, torno á rever. Minha Terra. Agora posso descansar em paz. Só,.. mas em paz.
Sandive Santana / RJ.