Pássaros da alma

Caindo do abismo cintilante da noite

Os olhos acesos nas asas da manhã...

Neblinas espessas e aromas intactos

Fragmentam os raios fogosos do sol

Num manto úmido azul perolizado...

Na lucidez desperta dos cânticos...

No silencio tocante das alvoradas...

Despendendo a alma indelével prazer

Num voo que rasga o Olimpo dos céus...

As sombras dos pássaros não voam!