Uma pedra, uma folha

Uma pedra. Uma folha. Uma porta escondida, de uma pedra. Uma folha. Uma pedra. Uma folha. Uma porta de todos rostos esquecidos. Quem de nós conheceu o próprio irmão? quem de nós conheceu as verdadeiras intenções do próprio pai? quem de nós não permaneceu emocionalmente reprimido? Quem de nós não é para sempre desconhecido, e sozinho?

Recordamos sem palavras. Procuramos o grandioso idioma esquecido, o caminho perdido do paraíso.

Uma pedra, uma folha, uma porta escondida. Onde? quando? Ò perdido. E o fantasma aflito pelo vento reaparece.

Elvis Andrade
Enviado por Elvis Andrade em 07/06/2017
Reeditado em 07/06/2017
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