O espirito de Natal

No dia vinte e cinco de dezembro, comemora-se o nascimento de Jesus, o famoso “natal” e na véspera, muitas pessoas preparam tudo para a grande ceia, alguns se vestem com a melhor roupa, outros preferem comprar novas para o grande evento.

A mesa está linda, imagine só quando for meia noite, hora de saborear o peru, a rabanada, e tantas outras guloseimas.

E fazem a troca de presentes com abraços e sorrisos.

Já pararam para pensar que muitos nesta data não têm nem o que comer.

Uma família passava por uma rua muito movimentada pela fama de vender mais barato, a famosa vinte e cinco de março em SP e eles andavam de lá para cá, não tinham dinheiro para comprar nada, além do mais as lojas estavam fechadas, pois já era quase noite apesar do horário de verão.

E aquela família em plena véspera de natal em busca de latinhas de alumínio, e cada um catava uma aqui, outra ali até mesmo os pequenos juntando todas em um grande saco de lixo preto, mas antes amassam uma a uma com o pé para venderem no mesmo dia, o ferro velho ainda estava aberto, afinal era um bom dia para qualquer tipo de comercio.

Eles tinham o dinheiro das passagens reservado e resolveram parar no shopping, só para ver os enfeites de natal que chamava a atenção das pessoas, inclusive dos pobres. E se encantam com tanta beleza das luzes, as crianças sorriam de felicidade e quando vira o bom velhinho os olhinhos brilharam simplesmente por estarem ali. Era como se tivessem ganhado um presente por dentro um presente que enche o espírito, o coração ficou saltitante de alegria, mas no shopping, pobres, não são bem vistos pelas pessoas pelas aparências, mas estão limpos.

Só em olhar dava para saber o que pensavam...

Eles também queriam estar bem vestidos, mas por falta de emprego, não puderam comprar no ano inteiro se quer um só par de meias para cada filho. Os pequenos só queriam ganhar um presente do papai Noel e até mandaram uma cartinha pelo correio, mas pelo visto, nada.

O papai logo explicou; “quem sabe no ano que vem” meus filhos.

Mesmo assim tiraram uma fotografia com a máquina fotográfica emprestada do parente e foram embora com aquelas lindas imagens na cabeça e comentando enquanto iam para o ponto de ônibus, até chegar a casa deles eram dois ônibus e uma vã, os menores de cinco anos passam por baixo da roleta.

A casa onde moravam estava fechada, e não era bem uma casa, pelo tamanho pode-se dizer um barraco.

Não tinha convidados esperando por eles, nem mesa farta, as roupas que usavam eram as de sempre, os sapatos também.

Mais um natal estava se passando...

As crianças dormiam e os pais choravam ao fazer a oração da meia noite, e pediam a Deus que lhes dessem muita saúde para os filhos e um emprego para garantir o natal melhor no ano que vem.

Isto se chama fé em Deus...

Cadê o espírito do natal?

Pelo menos na noite de natal olhem para as pessoas com olhar de carinho, esqueça as aparências e lhe deseje um feliz natal.

Mesmo que seja a uma família de desconhecidos.

Talvez assim os façam se sentirem iguais, e você não ficará mais pobre por isto.

Desejar um feliz natal é de graça, e tem que vir de dentro do coração.

FELIZ NATAL PARA TODOS!...

Mayala Morenna

Mayala Morenna
Enviado por Mayala Morenna em 02/12/2013
Reeditado em 02/12/2013
Código do texto: T4595710
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