Ribeirinho

Ribeirinho menino inteligente, levado e sapeca, como todo garoto da sua idade, Ribeirinho gostava mesmo era de criar idéias e ficava imaginando como seria Ribeirão daqui alguns anos.

Adora ir à chácara do avô, subia no pé da mangueira e passava horas deitado, sonhando acordado, olhando as nuvem no céu.

Na chácara tem um lindo pomar, tem caqui, mexerica, acerola, graviola, goiaba, laranja e entre outros mais, que não me recordo agora. Já era primavera e no desabrochar das flores a chácara ficava toda florida e junto o cantar dos pássaros que fazia sua a cantoria nos botões das flores.

Ribeirinho sonhava acordado no pé da mangueira imaginando um mundo melhor, queria que as casas fossem coloridas como arco-íres no céu, trazendo alegria às crianças como um carrossel, que existisse muitos parques pelas cidades, para correr, pular, jogar bola e andar de bicicleta.

Que as pessoas fossem mais humana uma com as outras, que não existisse mais brigas, que os carros fossem a ar para não existir mais a poluição na cidade, que os trens percorresse por toda Ribeirão diminuindo o transito na cidade.

Mais Ribeirinho sabia que o avanço da tecnologia estava chegando em sua cidade e que estava entrando na casa de muitos amiguinhos, e eles estavam passavam horas no computador na frente da internet e muitos estavam perdendo o gosto pelos estudos, pelos livros e pelas brincadeiras que faziam nas ruas de Ribeirão.

Estava sem seus amigos agora para brincar, porque todos estavam conectados, não existiam mais brincadeiras nas ruas e nem nos parques, porque tudo estava mudado.

Sua mãe gritou: Ribeirinho desce do pé dessa arvore menino e vem almoçar.

Ribeirinho deu um pulo e saiu saltitante e pensou: ainda bem que isso é só minha imaginação, o que seria de nos crianças, sem as nossas brincadeiras de infâncias.

Marisa Santos
Enviado por Marisa Santos em 29/06/2009
Reeditado em 23/07/2009
Código do texto: T1673091
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