Prisão Invisível

Ela está aqui, mas não consigo vê-la;

Está nos bares, nos becos, nas ruas escuras de terra, no relento;

As grades são os vícios que inquinam, os guardas que a vigiam são maus pensamentos;

A pena é a dúvida, agravada pela indecisão, combinada com descontentamento;

O tempo não passa, o relógio se arrasta, em câmera lenta;

Tatuagens rasgando a carne e uma mãe que sempre lamenta.

BORGHA
Enviado por BORGHA em 14/07/2008
Código do texto: T1079538
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.