A volta

Eu o vejo chegar. Irrompe pela portaria do prédio com o seu sorriso mais aberto (há quanto tempo não o escancarava assim, mostrando uma fileira de dentes impecáveis?). Vem corado, com aquele sorriso que se comunica aos olhos, que abre toda a sua fisionomia. Palavras são desnecessárias. Voltou. Um onda de felicidade banha-me por inteiro. Um sensação tão intensa que me leva a despertar.