o espelho

O espelho

Despertar da noite agonizante, que fez o corpo adormecer,em uma parada de ônibus. Acordar sufocado pela saliva amarga da ressaca,não só do corpo mais também da alma. Em sua cabeça badala um sino eu não quer calar.

Em poucos momentos de lucidez ,logo vem o lamento do triste fim de noite,que por algumas horas já se foi.Mendigos bêbados e sóbrias pessoas olhavam para aquele ser, sabiam que era morador temporário daquele relento. Suas vestes não correspondia com a realidade do local.

Recuperando seu estado sóbrio,por definitivo.Levantou-se do banco,que por horas serviu de cama. Olhou a sua volta e ficou envergonhado.De saber que tinha uma casa para dormir. Mas o excesso de álcool fez com que ficasse ali, com os mendigos embriagados, ou como seu pai que também e simpáticos a drogas que são vendidas nos bares da cidades do mundo. Que destruíu sua família deixando órfão de pai vivo. Pois o mesmo não consegue viver socialmente.

Com o despertar daquela linda manha de sábado, uma decisão foi tomada .não querer ter como espelho, o presente sombrio que seu super-pai tinta escolhido para sua vida.

cristiano rezende
Enviado por cristiano rezende em 03/07/2006
Reeditado em 05/07/2006
Código do texto: T186955