Agnóstico,..., Graças a Deus!

Um ex-amigo ouviu a palavra agnóstico, gostou e adotou...

A alto e bom som repetia que era agnóstico, que significa: A razão humana não pode chegar ao conhecimento certo da existência de Deus e, como conseqüência prática, passa a viver como se Deus não existisse. Difere do ATEU que: Pura e simplesmente nega a existência de Deus, declarando que Deus não existe!

Eu, um cristão: Batizado, crismado, com primeira comunhão, curso de noivos, casamento no religioso, encontrista, com filhas batizadas, crismadas, com primeira comunhão, casamento no religioso, com netos batizados... Sempre levei ‘na esportiva’ esta opção religiosa deste meu amigo, assim como aceito e respeito todas as facções religiosas existentes! Todos tem autonomia de escolher suas próprias opções em todos os setores de sua vida. Concordo em gênero, número e grau com Voltaire em sua frase: “Pode ser que não estejamos de acordo com as idéias dos outros, mas devemos estar dispostos a morrer para defender a liberdade de todas as idéias.”.

Mas o tempo, inexorável e imprevisível como é, passou e presenteou este meu Amigo com uma enfermidade que lhe causava muitas dores. Foram várias as visitas que lhe fiz e entre choros, ais, gemidos, lamúrias que ouvi enquanto encontrava-se acamado, também ouvi lamentos nos quais enfatizava: “Oh, meu Deus! Livra-me destes sofrimentos...!”.

Em minha mente advinha uma pergunta que de forma alguma queria calar: “Será que este meu Amigo declarava-se agnóstico por não conhecer o sentido desta sua afirmação ou, em momentos de dor, há somente Nosso Ente Superior para vir ao nosso socorro aliviar nossos males?”.

Infelizmente, em decorrência da enfermidade, houve o passamento do meu Amigo e, detalhe: Em seus últimos dias, sem sentir nenhuma dor!