A Promessa
Recém formado em uma renomada universidade, todos que o conheciam concordavam que ele tinha um futuro promissor pela frente. Era rapaz de boa família. Ela, aluna brilhante, ainda não conhecia o mundo do trabalho. Tinha um corpo esbelto e o rosto com uma beleza clássica, olhos amendoados. Estavam apaixonados.
Quando ele recebeu um convite para trabalhar no escritório em Nova York, hesitou. Ambicionava muito trabalhar e fazer sua pós-graduação no exterior mas não queria deixá-la. Não poderia deixá-la. Queria se casar e com ela ter filhos. Mas que vida dariam aos filhos se ele recusasse aquela proposta? Tudo seria mais fácil depois. Decidiram então, juntos, que ele iria. Se encontrariam nos finais de semana prolongados, em suas férias, sempre que pudessem. Prometeram se casar quando ele retornasse, já mais maduro, homem feito. Ela já estaria trabalhando. Afinal, dois anos passariam rápido.
Quinze anos se passaram. Ele, solteiro e bem sucedido, vivia agora no Canadá e dirigia uma grande empresa de automóveis. Ela, ainda residente no Brasil, se casara com um antigo namorado dos tempos do colégio e estava grávida. Trabalhava como estilista, planejavam ter o segundo filho.
Jamais souberam se foram verdadeiramente felizes.
Fevereiro de 2011
Fonte da imagem
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Este texto faz parte do exercício criativo "Eu Prometo".
Saiba mais, conheça os outros textos:
http://encantodasletras.50webs.com/euprometo.htm
Recém formado em uma renomada universidade, todos que o conheciam concordavam que ele tinha um futuro promissor pela frente. Era rapaz de boa família. Ela, aluna brilhante, ainda não conhecia o mundo do trabalho. Tinha um corpo esbelto e o rosto com uma beleza clássica, olhos amendoados. Estavam apaixonados.
Quando ele recebeu um convite para trabalhar no escritório em Nova York, hesitou. Ambicionava muito trabalhar e fazer sua pós-graduação no exterior mas não queria deixá-la. Não poderia deixá-la. Queria se casar e com ela ter filhos. Mas que vida dariam aos filhos se ele recusasse aquela proposta? Tudo seria mais fácil depois. Decidiram então, juntos, que ele iria. Se encontrariam nos finais de semana prolongados, em suas férias, sempre que pudessem. Prometeram se casar quando ele retornasse, já mais maduro, homem feito. Ela já estaria trabalhando. Afinal, dois anos passariam rápido.
Quinze anos se passaram. Ele, solteiro e bem sucedido, vivia agora no Canadá e dirigia uma grande empresa de automóveis. Ela, ainda residente no Brasil, se casara com um antigo namorado dos tempos do colégio e estava grávida. Trabalhava como estilista, planejavam ter o segundo filho.
Jamais souberam se foram verdadeiramente felizes.
Fevereiro de 2011
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