Alexandre

Esvaído das suas forças e subjugado pela sua própria consciência do terrível estado em que a sua mente e o seu corpo se presenteia, o velho garoto dos cachos louros destina o seu espírito à sua própria condenação, durante duas auroras seguidas, por embriaguez exacerbada e efeitos alucinógenos manipulados pela Natureza, de maneira que todo este transe respirado pelo menino perdido entre nudez não deixa de assemelhar-se com a sua mentalidade natural, uma vez que ele não passa de uma criação literária a ponto do seu autor atribuí-lo tudo o que o ser humano é capaz de sofrer e ainda sobreviver, mesmo que de olhos fechados, ao emaranhado de efeitos causados por estas palavras que o posiciona como Deus, ou melhor dizendo, um eternamente humano.

NietzscheCywisnki
Enviado por NietzscheCywisnki em 11/01/2012
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