MINHA LIBERDADE

À medida que a chuva desabava pesada, eu subia a colina verdejante e escorregadia, o vento soprava insistente e veloz, fazendo meu corpo envergar para trás e dificultando minha caminhada... Ao longe, trovões ribombavam furiosos, acompanhando os raios que faiscavam no céu tempestuoso...
 
Eu estava no meio da tormenta, e não tinha certeza de conseguir seguir adiante, mas não podia desistir. Não agora. Sabia que era aquele caminho, do outro lado da daquela colina, acenava-me a liberdade...
 
Já perdi muito tempo em minha vida e agora preciso viver... Finalmente, alcancei o topo da colina e fiquei estarrecida, com a visão do campo com grama verdejante e uma bela casa, a minha espera para ser feliz e viver em plena liberdade.
(Graciela da Cunha)
Santa Maria, 25/08/08