...de brilhos geométricos

um sentimento ininteligível de vermes e morte. impulsos, impulsos do que será?, das luzes escuras e tronchas que iluminam o indigesto papel de parede creme menor que a parede vômito, fugaz E os livros lidos e relidos

um sentimento que chegou pertinho de existir, no cu do nada e pluft pra dentro de novo, só o brilho natalino ficou, aquela luzinha pifada e vagabunda. arredores da existência, cheiros do espaço rebentam-arrebentam.

ahh, como as estrelas nos são tão caras, e nem mais existem! no quê confiar? o homem crê no céu e no zodíaco

Quem dera fôssemos cachorros, que não sabem nem acreditam na morte na vida dormem - paz - que sentem fome, vomitam também, fazem sexo (amor!? felizes), são cães São nossas luzes-escuras a mostrar o descaminho.

onde se prova o que se quer,

o mandamento número zero: tudo perece, tomai vossas próprias conclusões - sempre na segunda do plural! - vossas.

plantas reais e caladas. seiva máxima, poder de expressão, verdume e ócio e aristocrise aristotélica. Por isso fizemos delas encosto e fogo, e morremos todos juntos sufocados, seiva, seiva espiral do universo, vermezinhos - loucos e intocáveis - pedaços do que serão?

uma igreja preta e morta aponta pro céu