Dois meses

Dois meses, que mais parecem dois anos. Eu já te conheço muito bem e você sabe tudo de mim. E até na calçada da faculdade a gente vai lá e é feliz, brincando de namorados, apreciando as delícias de um namorinho de portão , vendo a imensidão de coisas que temos em comum. E a gente se redescobre todos os dias, e percebemos todo dia pela manhã o quanto a gente se ama e quanta sorte a gente tem, de ter se encontrado, num mundo com tanta gente querendo tanto, eu e você que queremos tão “pouco”, nada além de nós mesmos. Eu choro toda vez que lembro do projeto de ser humano que eu era, morrendo de amor por gente ainda pior, sufocada de falta de amor próprio, sempre movida por desamores que só me faziam perder a linha, o tempo e a esperança de ser feliz. Hoje eu te olho e nem penso no dia que acabar, finalmente aprendi a apreciar o momento. Eu amo você, o seu jeito de me amar, o seu jeito de me olhar e o seu jeito de fazer ficar tudo bem. Eu amo você, o seu jeito bem humorado de ver a vida, o seu jeito tranqüilo de sorrir pra mim quando eu estou fazendo uma tempestade num copo d’água. Eu amo você, meu amor. E esse texto todo foi só pra botar pra fora pelo menos um pouco do sentimento inexplicavelmente grande que eu tenho por você. E é isso... Que esses 2 meses virem 2 anos, 2 décadas, 2 vidas... Por que eu amo você, de verdade, só durmo se te ouvir, perto ou longe, voando ou com os pés no chão. Eu quero é o caos, todos os dias, mas nos finais de todos os dias de todos os anos e de todas as vidas vou querer teu peito pra descansar a cabeça.

Denyse Barrêto
Enviado por Denyse Barrêto em 10/12/2008
Reeditado em 14/03/2011
Código do texto: T1328152