Amar.

É fácil gostar, amar é complicado, dolorido e ainda assim o mais prazeroso dos sentimentos. Você cansado dos amores mal resolvidos, não correspondidos, doentios, mas ainda assim vai lá. Insiste. E então quando tudo parecia, chega ele, o dono da casa e da festa, chega o “enorme”. Depois de tantas pancadas você se sente meio inseguro, morrendo de medo de se entregar e sofrer outra vez, mas ainda assim se entrega. E o que você achava brega passa a ser um sonho lindo e colorido. E aí você começa a falar e ouvir todas aquelas coisas que as pessoas apaixonadas dizem uma pra outra e ainda que antes achasse tudo tão desnecessário e falso você não vive mais sem tantas juras de amor ao pé do ouvido. Grande, enorme, pesado, muito. Amor. Amor de verdade. E aí os outros caras, perdem a graça. O amor é fiel. Você não consegue nem imaginar se aproximar de outro alguém. Ah, o amor. O amor é extremamente confiante e fiel. O amor dá sentido ao absurdo, suaviza as dificuldades, atenua as tristezas, acaba com a infelicidade, a solidão. É tanta felicidade que a gente tenta encontrar algum conflito patético no meio da imensidão cor-de-rosa do enorme amor. Tem quem nem acreditasse na existência de algo tão grande, eu por exemplo. E agora sou prova viva que esse tão grande, pesado e complicado sentimento só faz bem.

P.s. - faltam apenas uns poucos dias, para completar 4 meses de um completo, grande e maravilhoso amor.

Denyse Barrêto
Enviado por Denyse Barrêto em 02/02/2009
Reeditado em 14/03/2011
Código do texto: T1418561