Pequena Sara

Era uma manhã comum para Sara. Ir ao trabalho. Trens, aglomerados, o cafezinho na padaria...

Parou na banca de jornais. Leu as manchetes. Ia comprar, não comprou. Precisava economizar queria comprar um anel de brilhantes.

Um senhor passou e disse bom dia. Ela não respondeu. Não ouviu. Estava apressada.

As oito chegou ao trabalho. As mesmas ordens, os mesmos colegas. O chefe, como sempre, mal humorado.

O dia passou... Sem novidades. Na parede bege e opaca o velho relógio marcava o fim do turno. Ela saiu.

Atravessou a rua, passos rápidos. Não viu, não ouviu, não percebeu...

Multidão. Quem é ela? Ninguém sabe. A ambulância chega. Levam-na. È tarde...

Os sonhos, a juventude tudo se fora em minutos!

Não era uma manhã tão comum assim...

Jaidete Nascimento
Enviado por Jaidete Nascimento em 22/06/2009
Reeditado em 22/06/2009
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