A infância dilacerada no motel. (segunda parte)

Girei meu braço rapidamente para trás e consegui me soltar, corri não o bastante, sendo alcançada por Vilson que me agarrou, envolvendo seus braços em torno de mim como uma cobra jibóia que laça sua presa para o abate, me sentia desse jeito. Vilson me agarrou fortemente, me levantou para cima, me apertando fortemente contra seu corpo, morrendo de rir, até entortava a cabeça para trás, dando escandalosas gargalhadas.

De medo, temia em morrer, a urina escorreu perna abaixo, nesse momento, Vilson me deu um tapaço na cara, que tonteei por alguns momentos, o choro veio facilmente e Vilson me arrastava para um cômodo, gritava, esperneava, ninguém me ouvia, eu estava perdida.

Vilson ao se aproximar da porta do cômodo, deu-lhe um chutão que ela bateu na parede e voltou com força, que até acertou a cara dele, ele xingou muito, cada palavrão desconhecido para mim

Vilson me jogou sobre a cama com tanta força, que eu senti a cama ranger, parecia que ia quebrar, ele ria e dizia que não ia perder a viagem dele por nada, parecia um animal, eu perguntava para ele porque não me deixava ir embora não fiz nenhum mal para ele.

Vilson me chamava de gostosa, de seu bebezinho, dizia vem pro papai. Quanto mais eu dizia que não estava entendo nada, parecia mais gostar disso, falava que eu era virgem e que eu era um grande prêmio de loteria, que não ia deixar eu sair dali sem ele me usar.

De repente Vilson arregala os olhos, começa a tirar a camisa, desce as calças e com ela vem àquela cueca bege toda encharcada de sujeira, era um nojo e para completar, suas mãos era pura sujeira, me sentia como no chiqueiro, e nada e nem ninguém podia fazer algo por mim. Só Deus, mas será que eu merecia.

Vilson se aproxima de mim todo nu com algo abaixo da cintura empinado para frente e cercado de araminhos. Ele me manda eu tirar toda a roupa. Pergunto para que? Aquela pergunta parecia ter despertado ainda mais a sua fúria. Ele era como um animal raivoso rasga com tamanha violência a minha roupa que chega a me machucar. Tento me tampar usando as mãos, mas é inútil, chamo por Deus, mas ele não me escuta, debato com Vilson chego a mordê-lo com tanta força que lhe arranco um pedaço da pele de seu braço direito que vem acompanhado com cabelos. Ele me dá vários tapas no rosto, que começa a sangrar, ele passa a língua lambendo o sangue em meu rosto, morrendo de rir.

Vilson esfrega a sua mão direita em meu pequeno seio que parecia querer arrancá-los, abriu as minhas pernas com tanta força, que parecia que iria separá-las de mim.

Eu só não queria mais sentir fome, mas tudo estava dando errado, parecia que eu tinha ofendido a Deus e estava sendo castigada. Cadê as balas, chicletes, o prato de comida que Olga disse que eu iria ganhar. Disso ninguém me falou, o que vai ser de mim, eu não estava entendo o que estava acontecendo, eu apenas sou uma menininha

luiz remidio
Enviado por luiz remidio em 01/07/2009
Reeditado em 14/07/2009
Código do texto: T1677590
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