O JOVEM E O GUARDIÃO
Havia uma dinastia de guardiães que durante séculos defenderam um reinado medieval.
Depois de milhares de séculos, surgiu um guardião muito diferente de todos os outros que por ali passaram. Apesar de jamais ter falhado, como seus ancestrais, huno, o novo guardião, além de muito valente e temido pelos inimigos de Medieva o reinado, era sábio, honesto e mui to piedoso, como era muito sábio, defendia o reinado sem a carnificina seus ancestrais.
O reinado era muito próspero, sua população aumentava e junto a fe licidade crescia e reinava naquele lugar, todos se amavam e se respei tavam não haviam roubos, não haviam homicidios, a maior confusão que por ali acontecia, era quando alguns exageravam na bebida, mas Huno o guardião logo chegava e colocava ordem no local. Essa harmo nia incomodava os povos dos reinados vizinhos que cheios de inveja e cobiça, proclamavam insultos e lançavam maldições sobre aquele har monioso reinado e intentavam invadi-lo e toma-lo. Os guardiães ante riores tiveram muito trabalho em defende Medieva.
Huno o guardião, costumava ajudar ajudar a administração do reinado e por ser muito sabio e caridoso, julgava tambem na corte do Rei. Mas
Huno sentia-se solitario ultimamente, apesar de toda admiração e res peito que o povo e o Rei tinha po Huno, ele sentia-se solitario por não ter alguem para dividir sua solidão, notava-se que Huno andava cabis baixo nos últimos tempos.
Certo dia, apareceu nos arredores dos muros do reinado um rapaz em um cavalo branco, seu porte era de um principe saxonico, sua bravura era contada aos sorrisos por ele, e Huno ficou impressionado.
A historia de ter ajudado muita gente e de ser querido pelas mulheres encantou Huno que logo o elegera seu melhor amigo. O jovem mostra va-se procupado com as aflições de Huno e com a segurança e bem estar do povo do reino, dizia que a cidade devia resistir a investida dos inimigos, Huno ja confiava no jovem e mostrou todo o reino, mos toru os exercitos, mostrou as armas e o coração da defesa do reino, a fabrica de armas, mostrou todos os segredos.
Ninguem percebeu que um exercito se formava alem das colinas do sul e do norte, o povo do reino não os via.
Certa noite, o jovem muito solicito, sorriso terno no rosto, saiu distri buindo agua a todos os sentinelas das muralhas sobre pretexto de aju da-los para que não largassem a vigilia, Huno agradeceu e sorveu o li quido com muita sede e poucos minutos depois, Huno e todos os senti
nelas adromeciam, o jovem colocara sonifero na agua.
O jovem fez o mesmo com os soldados, logo todos dormiam, depois, foi ate o portão e desceu para que oe xercito inimigo entrasse.
Ao amanhecer, todos os homens da cidade estavam mortos, os solda dos inimigos levara as mulheres e crianças, deixaram para tras Huno o guardião e os idosos, de todo o povo, somente poucos moços e moças
conseguiram se esconder, e logo que sairam do esconderijo viram o caos que se encontrava o reino, o rei morto, o execito dizimado as mu
lheres, jovens e crianças feitos escravos, logo começara a apedrejar e culpar o guardião que somente defendia-se com a palma das mãos.
Era um veradeiro linchamento, subitamente uma anciã aos berros inte
rrompeu o que parecia o fim do guardião que recusava-se a atacar o povo. A senhora bradou:
_ Foi somente ele quem errou? Foi somente ele que admirava o jovem?
somente ele abriu as portas do coração e aceitou a sedução daquele rapaz que parecia um principe saxonico? Não, todos aceitamos e coroa
mos, o perigo entrou por nossos portões, fez-se um de nós, chorou nossas lagrimas sorriu nosso sorriso, como haveriamos de saber que seria um lobo na pele de cordeiro? Atire a primeira pedra quem nunca errou.
Tranquiliza Guradião, eis que faremos um reinado novo, mais forte e mais belo, com mais gente ainda e com mais glória que o outro, e aco
lheremos a quantos precisarem, e os segredos....
Continuarão nas mãos de ti ó Guardião!
Dedicado a Berenice Lopes Ramos, esposa amada!