Depois da verdade
 
Foram meses longe de todos que eu tanto amava, me vi envolvido em uma historia que não era minha simplesmente acordei em um hospital com um dos pulsos preso a uma cama por uma peça chamada algemas.
  
Não me lembrava de nada, minha mente estava totalmente vazia de lembranças mais em compensação iria ter meu rosto e minhas impressões digitais registradas em uma ficha policial.
    Passaram se dias para as lembranças começarem a surgir e aos pouco fui me lembrando do que havia se sucedido para comigo.
 
    Eu estava em minha casa quando recebi a visita de minha ex-mulher, estávamos sempre em conflito pela guarda de nosso filho, Ricardo de quatro anos de idade que eu o queria comigo e estava disposto a entrar na justiça pela guarda dele não por maldade mais pelo comportamento dela em relação a ele meu filho.
 Nos separamos porque eu já não agüentava mais suas bebedeiras no inicio era só aos fins de semana depois passou a beber também nas segunda e não parou mais, tentei ajudar como tentei procurei tratamentos fiz pressão mais nada adiantou por fim começamos a discuti todos os dias, minha vida se tornou um inferno não agüentei me separei dela.
 
Quis na época ficar com o menino mais me rendi aos pedido de uma mãe desesperada deixei que nosso filho fica se com ela mais a avisei de que se comete se qualquer atitude que pude se por a vida de meu filho em risco eu o tiraria dela.
Ate onde me lembro, foi quando ela entrou sala dentro toda alterada me pedindo explicações.
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 Foi um choque muito grande quando fiquei sabendo da morte de Elionora eu não me lembrava de como foi mais tinha a certeza de que logo, logo tudo iria se esclarecer, pois sei que eu jamais faria um mal e ela, pois apesar de tudo ainda tinha sentimentos para com ela.
 
Os meses foram se passando e eu continuava confuso por mais que tenta se não conseguia me lembrar do ocorrido na que lá tarde em minha casa.
 
           Meus pais contrataram um advogado para fazer minha defesa mais em nada pude ajudar, pois nada sabia não me lembrava e com isto meus dias e noites foram aumentando e eu trancado por um crime que não era crime mais sim uma grande fatalidade.pois de uma coisa eu tinha certeza eu não a matei se tive culpa foi por ter participado desta tragédia tudo porque a tirei de dentro de minha casa
 
Um ano se passou meu julgamento estava pro cimo mais eu continuava sem me lembrar, meu advogado me visitava um dia sim um dia não na esperanças de que eu me liberasse dos momentos que se antecederam ao acontecido e eu nada de lembranças já nem forçava mais pela memória havia desistido me conformado com tudo ate mesmo com a prisão.
 
Na que lá manha foi um dia como os outros recebera a visita de meu advogado que me falou sobre a minha defesa tomei meu banho de sol como de costume. Eu não estava em um presídio não havia presídio em minha cidade sim cadeia sorte minha morar em uma cidade pequena do interior onde a vida do preso em relação ao próprio preso e mais tranqüilo mais humano.
 Estranho eu me lembrar de tantas outras coisas que aconteceram na quele dia e não me lembrar do ocorrido com Elionora, não me aquietei mais com pensamentos a respeito, pois somente o tempo me traria de volta minhas lembranças, as lembranças da quele momento que foi decisivo para a minha prisão
Eu estava me sentindo muito cansado resolvi me deitar mais sedo que do costume e logo adormeci.
Ouvi uma batida na porta uma duas três vazes estava na sala ouvindo musica, me levantei e fui atender era Elionora muito nervosa, agitadíssima querendo de mim explicações, senti que não estava bem o cheiro da bebida Isa lava por todo seu corpo, ela não estava bem não tinha como conversar no estado em que ela se encontrava.
 
Eu a tomei pelos braços queria ela fora de minha casa, pois da ultima vez que me visitou em um de seus ataques de loucura quase destruiu minha sala.
Eu, não queria machuca lá mais não tive como evitar o corpo a corpo com ela que se agarrou em mim cravando suas unhas em meu pescoço.
 
 Já Estávamos do lado de fora beirando as escadas não havia proteção somente duas réguas que serviam de aviso para o perigo de se desabar se não respeitasse as tais réguas.
Eu tentava me livrar de sua fúria quando fui empurrado bati com a cabeça na quina da parede com tanta força que apaguei e ela perdera o equilíbrio e se despencou escada abaixo ainda pude ver e ouvir seu grito antes de perder os sentidos.
    Acordei em uma cama e custei entender que estava em um hospital e mais confuso ainda foi quando percebi que estava preso pelo pulso na cabeceira da cama.
   Na manha seguinte quando acordei tudo estava lá na minha mente como eu havia sonhado não era muito mais agora eu tinha uma história pra contar.
Foram quase dois anos o tempo que fiquei preso, minha defesa foi feita sobre meu depoimento, depois de relatar meu sonho para meu advogado, ele féis minha defesa alegando uma fatalidade causada por um triste acidente e foi realmente o que havia acontecido um acidente.
 
      Foi uma experiência pavorosa eu só não sofri mais porque estive preso em uma cadeia comum onde se há mais respeito entre os presos.
   Minha vida jamais seria a mesma eu me culpava pelo ocorrido deveria ter tido um pouco mais de paciência com Eleonora mais como prever uma tragédia como aquela não há como as coisas simplesmente aconteci.
 
    Foram tempos difíceis com meu filho ele sempre chamando pela mãe, no inicio não queria deixar a casa de minha mãe foram meses de cuidados especiais com a presença de uma psicóloga por fim tudo foi se ajeitando hoje graças a DEUS a tempestade se foi eu e meu filho estamos juntos superamos todos os sofrimentos que o destino nos fez amargar dia a dia
Noites intermináveis mais vencemos e nos fortalecemos no amor que temos um pelo outro e somos feliz.
jorge soares
Enviado por jorge soares em 30/01/2010
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