6 de fevereiro de 2010

Tinham visto ele! Agora tinha que correr, e correr o mais rápido que suas pequenas pernas permitiam. E fez isso de uma forma magnífica, fugindo de seus perseguidores. Eram crianças também, todos eles. Deviam ter no máximo uns 12 anos, e na verdade apenas brincavam, como qualquer outro dia e quase qualquer outra criança. O vento batia em seu rosto e ele ouvia as vozes de seus amigos da rua gritando atrás dele, algumas coisas incompreensíveis. Mas não iria parar, mesmo que seu coração parasse! Mesmo que que seus olhos saíssem das órbitas! Estava vencendo, e ninguém pegaria ele. Bem que seus amigos tentaram. Mas aquela brincadeira acabou em uma tragédia, uma tragédia que atrapalhou o trânsito.