O encanto

“Os dias eram claros, o céu exibia um sol exuberante, as noites chegavam acompanhadas de estrelas brilhantes e uma lua sorridente, que clareava o vão escuro da casa, a luz entrava por um pequeno furinho na parede. Quem está lá dentro? Todos queriam saber, e pensavam: mora ali uma alma coberta de amargura, ódio e dor; a vizinhança a tinha como, “a casa escura”. Ninguém conseguia ver o que a casa guardava. Um dia, a curiosidade falou mais alto, e derrubaram a porta que dificilmente se abria. Assustada, uma senhora surgia em meio aquela escuridão, envolvida por um brilho, que muitos olhos segariam ao ver; o perfume exalado lá dentro, era forte para algumas narinas, a voz parecia uma canção, mais muitos ouvidos ensurdeceram, ela era muito mais que uma alma trancada na casa escura, era abençoada pelos céus noite e dia, era de mais para estar exposta. Mas com a violência sofrida, ao arrombar sua porta, destruiu o seu encanto, a Luz brilhante foi se apagando, o perfume foi desaparecendo, e já não se podia mais ouvir a canção da voz. Uma lagrima deslizou na face daquela mulher. Desse momento em diante, dia e noite nunca mais brilharam como antes.”

Talvez seja um texto sem sentido, mas o moral que ele traz e o que ele nos faz pensar, mas na real é o que a maioria de nós às vezes fazemos; forçar, obrigar, exigir. Toda ação provoca uma reação. A PORTA FORÇADA A ABRIR NÃO TEM O MESMO SUCESSO QUE A ABERTA NO TEMPO CERTO.

Daiane Garcia *eumesma

30 de Agosto de 2010

Daiane Garcia
Enviado por Daiane Garcia em 30/08/2010
Reeditado em 17/07/2012
Código do texto: T2468082