A proximidade do pleito eleitoral e o pós

Estamos se aproximando das eleições majoritárias para Presidente da República, de Senadores da República, Governadores dos Estados e do Distrito Federal, de Deputados Federais, Estaduais e Distritais (DF).

Portanto, desta feita não teremos a dos Prefeitos e Vereadores, o que não deixa de ser incoerência. Gastos astronômicos hão de dois em dois anos. Por que não de quatro em quatro, de cabo a ralo? É ruiiiiiiiiiiinha !...., como diz um amigo descendente do sol nascente.

Como desta feita não elegeremos todos, os exemplos a seguir os são de alguns personagens.

Tempos passados em algum município (ou seriam alguns...) um candidato a prefeito foi acusado de comprar muitos votos com jogos de camisas de futebol, bolas, camisetas, bonés, botons, rodadas de biritas, sanduíches de boi ralado, entre outras “cositas mas”.

Apuradas as urnas, início de mandato, cobrança ao senhor excelentíssimo prefeito de Latinha (*) que ordenasse a quem de direito a passar as máquinas nas estradas e carreadores ao que a resposta foi: - Não tem como fazer os serviços agora e ademais comprei os votos de vocês. Não tenho que dar mais nada em troca!

E o pai inconformado, olhando para o filho que o acompanhava:

-Vamos embora filho pois agora ficou provado que enfiamos nossos votos no cú!

Não se há notícias que prefeitos, deputados, senadores e até vereadores comprem fazenda de gado bovino. Não, não há. Aahahahahah...

Tem candidato eleito que é muito mentiroso. Diz: - Se eleito for, no meu mandato comprarei uma fazenda. Mentira: termina o mandato com duas, três fazendas...

Com qual dinheiro? Dos trouxas eleitores.

Na verdade não tem políticos corruptos e sim eleitores corrompidos e trouxas, senão vejamos: -Esse dinheiro não é meu... -Eu não sei de nada... -Eu não vi nada... -Nunca na história deste país...-Minha ficha é limpa... –É perseguição política! Nestes casos, afirmo, deve ser história para boi dormir! Que legal! Dorme boizinho que a onça vem pegar...

Lembro que numa eleição passada a uns doze anos, 1998, lá na cidade de Latinha uma pessoa pai de família necessitou de remédios e foi pedir ajuda a um candidato a deputado estadual e o mesmo enrolou por vários dias e nada... Desesperado foi conversar com um simples amigo do dia a dia e recebeu os R$ 40,00 (quarenta reais). Este amigo, que conheço muito bem, nunca foi e nem será candidato a nada pois não é e nem será filiado à partido político. A não ser que alguém venha a convencê-lo de filiar-se a partidos ligados à ecologia.

È isso caríssimos eleitores. Vamos renovar o Congresso Nacional. Vamos eleger pessoas compromissadas com a sociedade, meio ambiente, religiões sejam quais forem, etc.,etc.

Não votar em quem já foi quadrilheiro, assaltantes de bancos, homicidas, analfabetos, lacaios, detonadores de quartéis e de vidas humanas, asilados por crimes políticos, etc..

Não podemos inverter os papéis. Bandido será sempre bandido; quadrilheiro será sempre quadrilheiro, homens e mulheres de bem serão sempre do bem.

Porque os nossos heróis são os que deram a vida pela Pátria, por seu familiares, por sua empresas, pelo seu Deus, exemplos de Tiradentes, de Duque de Caxias, de Chico Mendes, da ir. Dorothy Stengel, do Henfil, do Tim Lopes, de São Lourenço, de São Pedro, de Chico Xavier, do Zé, da Maria, do Tonho, do Tião, e tantos outros.

Outros meus heróis foram meu pai Manoel, minha mãe Odália, os quais nunca roubaram uma “mueda” e criaram seus filhos e filhas com o tinir da enxada no tórrido solo alagoano de Santana do Ipanema, mais precisamente no Sítio Pintado, próximo da Serra da Camonga.

E por fim, você amigo, teria coragem de dizer que seus pais políticos nunca meteram a mão na cumbuca? E você pais políticos teriam coragem de fitar os olhos de seus filhos e dizer: - filhos, tenham orgulho de sua mãe, de se pai pois não sou ladra(ão), quadrilheira(o), e sim honro o mandato que foi confiado por Deus e pela comunidade.

Queria eu morrer, quando nenhum político recebesse dinheiro por seu trabalho, a não ser só a moradia, passagens pré-fixadas e outras despesas por ressarcimentos normais.

Que recebessem os aplausos por seu trabalho voluntário em favor da Pátria e do Povo.

São sonhos, pois morrerei e não verei tudo...

(*) Latinha é a cidade que lá tinha Casas Pernambucanas, lá tinha IBC, lá tinha Frigorífico, etc..

Autor: Adiones Gomes da Silva, o Ponga

Vice-Pres.da Soc.dos Poetas Jandaienses-SPJ

Emails: adionesgsilva@pop.com.br e spjpoesiasjandaiadosul@yahoo.com.br

Doc. 072 de AGO/2010