O Acordo.
Sou aquele que todos julgam conhecer, mais na verdade, ninguém o ousou ainda...
Sou filho da escuridão, o silêncio da noite é meu refugio...
Sabes que a escuridão é um cárcere eterno. Você me procurou, ofereceu seu sangue, sua alma, em troca de ajuda, eu aceitei.
Você pediu que eu o abraçasse. Eu o abracei. Agora, quer abrir mão de tudo. Quer ir embora, e simplesmente, deixar tudo pra traz. Não, isso não. Agora você descobrirá o que realmente sou.
Que lhe enganei de modo tão trapaceiro, descobrirá em pouco tempo.
Tenta se libertar, arrebentar as correntes que o prendem a mim.
Libertar se da escuridão...
Dessa escuridão que a pouca luz da lua ilumina a fraca neblina rasteira, que cobre a superfície da terra, tocando nela de uma forma suave e carinhosa, envolto num abraço tenro, mas gelado, como se da própria Morte se trata.
Eu lhe avisei.
Quando, eu tomar de vez o seu lugar, você criatura eis de virar.
O primeiro passo foi dado, resta seguir andando, antes que mergulhe novamente, em meu próprio vicio, e ponha tudo a perder.
Eu lhe avisei. Sua alma esta morta, e seu corpo enfraquecido. O amor, homem, foi aniquilado, arrancado, foi despedaçado. Sentia se melhor no escuro, ficava mais à-vontade! Gostava de ficar sozinho!
Foi ai que me aproximei, e lhe ofereci o poder, o dinheiro, lhe fiz o que é hoje, agora e assim que me paga, que me agradece!
Sinto-me bem à-vontade quando de preto, vesti se. O preto me atrai, me anima e me faz com que possa lhe influenciar, com que possa sua vibração alterar. Mesmo assim, você tenta resistir, parece que tem um manual de resistência.
Vejo que terei que apresar o tempo de escuridão total, vê que em passos apressados, caminhas pra a libertação vêem que a luz não deixou lhe,que não o deu como caso perdido, vejo que nunca o deixaram.
Sabes que nada lhe aconteceu, pois com minhas vestias estais.
Sabes que com elas seus inimigos, tenham pés, e não ti alcançaram, que tenham mãos, mais não lhe peguem e não que tocaram, que terão olhos, mais não o enxergaram.
Tem certeza, que quer abrir mão desta proteção que tens?
Continua...
Autor: Fabio R A R Marchiori de C