Sapos.

Descuidou dos “sapos”(desaforos,injustiças) que  engoliu.
Muitos, escondeu debaixo do tapete.
Fingia não se importar com eles.
Se julgava inatingível, superior...
Eles se divertiam a suas custas.
Infernizavam seu  humor, sono e sua vida.
Um dia acordou!
Resolveu reagir!

“Explodiu”.
Tempestade!
Surpresa geral!
Levantou a cabeça.
“Chutou o balde”.
Cansou de fingir que gostava do que não gostava!
Amar quem não mais amava.
Tirou o disfarce.
Pensou em gritar sua vontade.

Gritou...
Acabou com o “baile “ dos sapos e de quem os enviou.
Devolveu todos, um a um aos respectivos donos.
Jogou fora o tapete.
Arrancou a força e a tapas os fantasmas do armário.
Os exorcizou de vez!
Passou a vida a limpo, com coragem, sem remorsos.
Estava livre!
Apostou  que se sentiria leve e feliz.
Ganhou a aposta!
E...
Finalmente sorriu de verdade...
 
M.H.P.M.
Helena Terrivel
Enviado por Helena Terrivel em 02/09/2012
Reeditado em 02/09/2012
Código do texto: T3861383
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