ROTINA

Absorta olhava pela janela naquele dia em que a brisa se fazia fria e o sol morno. Pensava no que tinha feito até ali, até aquele momento da sua vida, que de alegria só  havia seus pensamentos, nesses momentos como agora vivia. Sozinha viajava através dos campos, jardins, até do espaço, e uma paz infinita tomava conta de todo o seu ser. Assim era a vida daquela mulher que agora despertava quando ouvia os gritos das crianças que adentravam a cozinha, querendo o lanche que ela prometera. Agora voltara para a vida real, que era a de sempre: marido, filhos, trabalho doméstico e só.
Vera Jacobina
Enviado por Vera Jacobina em 20/11/2013
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