Ninfomaníaca

Sou Melissa, e estou casada há dois anos, faço estágio em um hospital aqui no Rio mesmo, a cidade onde moro desde que nasci. Estou na ala sete, e devo confessar, é meio assustador lá, é a ala onde ficam os mortos.

Como eu disse, estou casada há dois anos, mais nesse tempo já saí com vários homens, e é por isso que vim aqui doutor, me considero uma pessoa doente, meu marido não sabe que eu o traio, mais não faço isso porquê eu quero, é instinto, é mais forte do que eu.

Meu marido, doutor, coitado, ás vezes tenho dó dele, eu estou sempre mexendo com ele, não deixo ele sossegado, sei que ele não consegue acompanhar as minhas loucuras, mas... eu tento.

Me diga, Melissa, você o ama?

Sim, doutor, eu amo muito o meu marido, e tenho vergonha de olhar nos olhos dele. Só de pensar que eu já o traí várias vezes, mais como eu disse, não foi porque eu quis, algo pensado, sabe?

Como não foi porquê você quis?

Doutor, é por isso que sou doente...

Não entendo...

Vou explicar doutor, é o seguinte, sou louca por sexo, entende? Parece que nada me sacia, quero sempre mais, e o meu marido, todas as vezes que eu o procuro, dificilmente ele está disposto a me satisfazer, quando ele aceita até consegue, mais só na hora, depois eu quero mais, só que ele já está dormindo, e por isso que comecei a sair com outros homens, por que não tinha um homem bom o suficiente dentro de casa.

Dona Melissa, até agora não vi nada de anormal, muitas mulheres traem o marido, quando eles, falando o português correto, não dão no coro, aliás, tem um ditado que diz, que quem não dá assistência, perde pra concorrência, ele deveria saber disso.

Acho que ele nunca ouviu falar disso.

Você veio me procurar porquê acha que isso é uma doença psicológica?

Não doutor, é porque acho que estou doida mesmo.

Não sou médico de doido, sou psicólogo, e ajudo as pessoas entenderem a sua própria cabeça, seus próprios pensamentos e não porque estão doidos.

Desculpa, doutor.

Tudo bem, já até perdi as contas de quantas vezes ouvi essas coisas, mais continua.

Ok, doutor, mês passado fui dar uma volta e decidi ir até a praia de Copacabana, nossa, lá tem muitos homens e aquilo me deixou doida não conseguia me segurar, aqueles peitos, bundas, e... aquele volume na sunga, ui, tenho que para de pensar essas coisas, já estou doida, preciso ir ao banheiro.

Fica a vontade.

Nossa ela é louca e está me deixando também. Tenho que me concentrar no trabalho, é só mais uma paciente igual as outras.

Pronto doutor, voltei, bom como eu ia dizendo, na praia eu também procurei um banheiro, o primeiro que achei, fui entrando e advinha, era um banheiro masculino, percebi isso quando chegou um homem só de sunga, ele entrou e foi logo tirando o pau pra fora e começou a mijar, fiquei molhada, e quando percebi, já estava em cima dele, foi bom demais.

Outra vez foi em uma balada, uma amiga me convidou para ir a um show com ela, e meu marido não queria ir estava cansado, como sempre, mais eu queria muito ir, queria me divertir então acabou me deixando ir sem ele. Fui com uma saia e de blusinha, estava calor naquela noite, no meio do show, eu e minha amiga começamos a dançar, o álcool já tinha subido na nossa cabeça, os homens começaram a chegar perto da gente, e ficavam se esfregando seguindo a música, um dos caras, começou a passar a mão na minha bunda, a me agarrar, fiquei de costas pra ele, grudadinhos, ele ergueu a minha saia atras onde ninguém via e transamos ali mesmo, dançando pra lá e pra cá, que loucura, e que tesão. Preciso de água.

Meu Deus, essa mulher tá me deixando de pau duro, preciso segurar, não sei se vou agüentar, se continuar assim logo eu gozo.

Então doutor, quer ouvir o resto?

Ah, sim, claro, pode falar, Melissa.

De todas as loucuras que já fiz, essa é a mais louca de todas, e a mais excitante também. Lembra que eu te falei, que trabalhava num hospital, na ala dos mortos?

Lembro.

Pois é, uma noite eu fiquei de plantão na minha ala, sozinha, não tinha nada para fazer, eu ficava andando de um lado para o outro, eram pessoas mortas, não teria nenhuma emergência para resolver, fui até as outras alas, conversar com os colegas de trabalho, deu horário de lanchar fui até a cantina, nos reunimos novamente, e lá conversávamos de tudo, começamos a falar sobre sexo, e fui ficando excitada, voltei à minha ala, daquele jeito. Entediada de não ter nada para fazer, comecei a abrir as gavetas onde estavam os mortos, abri umas oito, quando abri a próxima, um homem forte estava deitado lá, nú, pensei, como um homem bonito, com um pau daquele tamanho poderia morrer? Era um desperdício, era um cadáver fresquinho, tinha chegado faziam duas horas, mais eu não tinha reparado nele, e agora estou molhada, olhei para ver se não estava vindo ninguém, tranquei a porta e subi em cima dele, com a minha mão enfiei o pau dele dentro de mim, senti aquele membro frio entrando e me deu mais prazer ainda, a lava, gozei uma, duas, três vezes, e até hoje foi o cara mais gostoso que já comi. Fiquei triste quando enterraram ele, se eu pudesse embalsamava ele e levaria pra minha casa, iriam ser dias, noites, todo tempo de puro prazer, eu ia cuidar bem dele, e ele de mim.

Tá vendo doutor, porque falo que sou doente, isso tem que ter uma cura, eu sei que tem, quero que você me ajude, por favor doutor, por onde começo o meu tratamento?

Pode começar, tirando a roupa.

Juliana AP Mendes
Enviado por Juliana AP Mendes em 26/12/2013
Reeditado em 25/03/2018
Código do texto: T4626306
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.