A COBRA
 
 
Um mestre do Oriente viu quando uma cobra estava morrendo queimada e decidiu tirá-la do fogo, mas quando o fez, a cobra o picou.

Pela reação de dor, o mestre a soltou e o animal caiu de novo no fogo e estava se queimando de novo.

O mestre tentou tirá-la novamente e novamente a cobra o picou.

Alguém que estava observando se aproximou do mestre e lhe disse:

— Desculpe-me, mas você é teimoso! Não entende que todas as vezes que tentar tirá-la do fogo ela irá picá-lo?

O mestre respondeu:

— A natureza da cobra é picar, e isto não vai mudar a minha, que é ajudar.

Então, com a ajuda de um pedaço de ferro o mestre tirou a cobra do fogo e salvou sua vida.

Não mude sua natureza se alguém te faz algum mal, não perca sua essência; apenas tome precauções.

Alguns perseguem a felicidade, outros a criam.

Preocupe-se mais com sua consciência do que com a sua reputação.

Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você.

E o que os outros pensam, não é problema seu... é problema deles.


         
                       




Depois de um determinado limite eu tomo uma precaução muito eficaz: eu mantenho essas cobras bem longe de mim.

Porque, além de tudo, descobri que elas tem a ponta da lingua venenosa bifurcada para duas finalidades : uma ponta é especialista em inventar mentiras e a outra vive ocupada em promover fofocas.

Mas não preciso fazer nada além de mantê-las distantes e de ignorá-las. É só dar tempo ao tempo que elas morrem naturalmente em consequência dos seus próprios venenos.   

 
(Wilson Madrid)
Autor desconhecido
Enviado por Wilson Madrid em 14/03/2014
Reeditado em 26/03/2014
Código do texto: T4728461
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