BIBLIOTECA
Estamos dentro deste espaço limitado; A biblioteca.
Navegando entre palavras pelo infinito.
Um triste pensamento levou-me a outra época...
Fogo... Um incêndio dentro de uma biblioteca...
Alexandria... Dezenas de escritas desaparecem...
No pavor desse clarão ficou a ignorância e a escuridão das letras.
Apagou-se um milênio de motivação e as palavras choram na época
desse apagão.
Outro milênio, nova vida de fantasia e realidade, rudes homens cruzam
mares trazendo novas histórias que mudam destinos e impõem severos castigos.
Deuses confundem a realidade com a fantasia, dão a benção e pune a magia.
Os homens criam o poder e escravizam para se engrandecer, deixam na escrita
o valor de suas conquista.
Novas bibliotecas, novas culturas dominadas pelo conhecer do homem, a escrita
registra o aprimoramento entre a paixão e a desilusão e tudo que dignifica seu poder.
Outro milênio, homens foram escravizados pelo poder da sociedade e um novo
incêndio é determinado pelo nazismo que desaparecem com milhares de livros
que redigiam as leis religiosas. Incinerados, por ordens medíocres, outros milhares
de livros que determinavam a ordem social. Novamente reina o poder e a ignorância.
Último milênio, homens se enobrecem pela escrita, valorizam a cultura e popularizam
as bibliotecas, desenvolvem em sua cultura a poesia e o dom das palavras, transforma
o simples em grandioso e o culto em poderoso.
Mais de um milênio demorou, para que o homem pudesse divulgar o valor da
leitura e popularizar as novas bibliotecas.
Carlo Magno - atual JCFreitas (21/09/14)