A Mente de um Psicopata

A Mente de um Psicopata

No dia primeiro de março de 1980. o fazendeiro Jhuly leva a esposa, a dona Vigilha, foram à uma clínica com a esperança de que finalmente seriam pais e às nove horas da manhã eles saíram de casa, mas ao chegarem lá às dez da manhã, foram diretamente ao balcão para pegar uma senha.

Recepcionista: Posso ajudá-los? - Atrás do balcão.

Virgilha: Oi. Viemos passar com a ginecologista!

Preenchendo uma senha de ordem de chegada, a recepcionista os diz dando-lhes uma senha: Quem irão atendê-los é doutor Godofredo! Aguardem ali para serem chamados por essa senha!

Virgilha: Está bem. Obrigado!

Jhulyo: Só uma coisa [...].

Recepcionista: O quê?

Jhulyo: É um homem ou é uma mulher que irá nos atender?

Virgilha: Ora, menino! Isso é pergunta que se faça?

Jhulyo:Quero saber, ué!

Recepcionista: Tudo bem! É a doutora Castidade que os irão atende-los.

Jhulyo: Ah, menos mal!

Virgilha: E o que tem se for um homem?

Jhulyo: O único homem que pode tocar nas partes intimas da minha esposa sou eu [...]

Virgilha: Pare de delirar, maluco!

Jhulyo: Vamos!

Virgilha: Obrigado, moço!

Recepcionista: Obrigado você, senhora!

Virgilha: De nada [...] - Esperando que o marido falasse algo, mas ao ver que ele não diria uma palavra se quer, ela lhe dá um beliscão.

Jhulyo: Aí!

Virgilha: Peça desculpa a ele seu tosco!

Jhulyo: Claro que não! Pergunta para ele se também tem ciúmes da esposa [...] Aposto que ele também tem!

Virgilha: Ele tem, mas não o quanto você! Essa ciumeira já está passando dos limites.

Jhulyo: Se você está infeliz por ainda não me largou?

Virgilha: Porque eu te amo como nunca amei outro alguém e, por isso, não lhe admito que tenha esse ciúmes obssecivo, pois se me ama tanto assim terá de acreditar no que eu digo e que o meu sentimento é verdadeiro!

Olhando para chão e sentindo-se envergonhado, com as bochechas de buldogue vermelhas, ele pede desculpas e foram sentar-se.

Logo após cinco minutos que estavam sentados assistindo ao reallity show exibida sobre o comando do gordão gente boa, Jô Soares, eles são chamados para a sua sentença de morte, falando metafericamente.

Doutor: Sentem-se, por favor!

Virgilha: Bom-dia, doutor!

Jhulyo: Bom-dia. Licença!

Doutor: Sentem-se, por favor!

Jhulyo: Não precisa nem dizer, pois já estou sentado!

Virgilha desconfortada com a forma comportamento do marido lhe dá novamente o um beliscão e, ele fala.

Virgilha: Aí, mocréia!

Doutor: Bom-dia. Como vão vocês?

Jhulyo: Tranquilidade total, doutor!

Doutor: Que bom! A senhora está pronta para o andamento do processo de inseminação?

Virgilha: Então, doutor [...] Eu estou com medo, mas estou mais que pronta, pois não deixarei que este medo interfira em meus sonhos!

Doutor: Ótimo! Já podemos iniciar o processo?

Virgilha: Sim. Mas como tudo procederá?

Doutor: É um procedimento bem simples, a senhora dará entrada naquela sala onde você terá de tirar apenas a parte de baixo de sua roupa e quando você estiver pronta avisa-nos que uma enfermeira irá lá para dar incio ao processo que vocês tanto esperam!

Jhulyo: Como será injetado o espermatozoide?

Doutor: É um processo muito simples, o espermatoizoide será injetado por meio uma agulha na região em que fica o útero!

Virgilha: E como ela fica sabendo que já está em trabalho de gestação?

Doutor: Após duas ou três semanas de realizada a inseminação.

Virgilha: Está bem!

Doutor: Vamos lá?

Virgilha: Opa! Só se for agora.

Doutor: Só um minuto! - Levantou-se e foi andando reto até a porta, dando cinco passou de sua mesa até a parede da porta em que havia um armário e lá dentro pegou um roupão e à entregou.

Virgilha: Antes que eu vá ao toalete, o senhor poderia apresentar-me à enfermeira que irá prosseguir comigo?

Doutor: Claro. Venham comigo!

Virgilha: Amo, você não está com fome?

Jhulyo: Já venho. - Saiu.

Doutor: Só para constar, vocês têm quantos anos?

Virgilha: Eu tenho trinta anos.

Jhulyo: E eu tenho quarenta nove.

Doutor: Entendi. Vamos lá!

Virgilha acompanhada pelo doutor segui pelo lado direito à caminho da UTI enquanto o Jhulyo ia pelo esquerdo para sair da clínica. Doutor e Virgilha após chegarem na UTI foram até a mesa em que havia uma enfermeira sentada enquanto todos os pacientes ali internados tiravam aquele delicioso sono atrasado, revisando alguns prontuários de alguns respectivos enfermos que acabaram de estar por ali.

Doutor: Olá.

Enfermeira: Olá, doutor. Como vai? Muito bom-dia!

Doutor: Bom-dia. Vou vem, e a vossa senhoria?

Enfermeira: Tranquila. Diga!

Doutor: Você está muito ocupada com esses prontuários?

Enfermeira: Um pouco, mas pode dizer! O que deseja?

Doutor: Queria que acompanhasse essa moça e injetasse nela o esperma doado, por favor!

Enfermeira: Claro, doutor! Mas terá de ser agora? Não posso deixá los sozinhos.

Doutor: Entendo.

Enfermeira: Deixa o Juarez chegar e eu vou, tudo bem? Ele já está chegando!

Doutor: Tudo bem, mas desde já, muitíssimo obrigado! Sabe por onde anda às outras meninas?

Enfermeira: Algumas foram transferidas e outras pegaram suspensão ou foram demitidas.

Doutor: Que loucura!

Enfermeira: Pois é.

Doutor: Obrigado, querida!

Enfermeira: De nada, doutor!

Doutor: Enquanto isso, Virgilha, você poderia esperar-lhe chegar junto ao seu marido na lanchonete.

Virgilha: É isso mesmo que farei, doutor. Obrigado!

Doutor: Obrigado você!

Uma hora depois, Juarez, o único enfermeiro que trabalharia ali na parte da tarde chega

Juarez: Boa tarde. Como vai, querida? - Entrando na UTI.

Enfermeira: Oh, doutor! Ainda bem que chegou [...]. Vou bem. E o senhor?

Juarez: A tranquilidade é o meu primeiro sobrenome. O que deseja?

Enfermeira: O doutor, ginecologista, pediu para que eu fosse auxilia-lo a fazer algo e disse a ele que não podia sair sem que você chegasse!

Juarez: Então já pode ir tranquila, minha querida!

Enfermeira: Obrigada, meu querido!

Juarez: Que isso!

Enfermeira saiu e foi à sala do doutor.

Enfermeira: Doutor! - Batendo em sua porta.

Doutor: Pode entrar!

Enfermeira: Licença! Já estou com o tempo disponível para fazer o que o senhor solicitou-me! Onde a paciente está esperando?

Doutor: Se não encontrar ela na lanchonete daqui do hospital, ela esta por alguma aqui ao lado!

Enfermeira: Obrigado, doutor!

Doutor: De nada.

Ao sair da sala do doutor, ela vê a paciente, Virgilha e o marido entrando novamente ao hospital e ao os verem, faz um sinal e a chama pelo nome.

Enfermeira: Virgilha!

Virgilha: Oi. Já vou!

A enfermeira a espera aproximar-se e pergunta:

Enfermeira: O doutor lhe mostrou onde você se trocaria?

Virgilha: Sim.

Enfermeira: Então vai lá [...] Ah, só que antes permita-me mostra-lhe onde será seguido o processo!

Virgilha: Está bem.

As duas, viraram e voltaram, pois no mesmo corredor da sala do doutor havia um toalete, onde ela fez o que foi pedido pelo doutor e ao chegar na sala em que tudo ia acontecer.

Enfermeira: Está pronta?

Virgilha: Nasci pronta!

Enfermeira: Que bom! Tire o roupão, coloque-o em cima da cadeira perto da porta e, você prefere ficar em pé ou deitada de bruços?

Virgilha: Deitada!

Enfermeira: Então pode se deitar!

Virgilha: Sim, senhora! - Tirando o roupão e aproximando-se da maca.

Enfermeira: Alguma dúvida com relação ao procedimento?

Virgilha: Sim. Dói muito?

Enfermeira: Magina. Não tanto quanto às pessoas dizem!

Virgilha: Está bem.

Enfermeira: Tente não se mexer muito e se quiser pode até fechar os olhos, embora esse truque não funcione muito!

Virgilha: Tudo bem.

A enfermeira começa passando álcool na região do colo do útero e depois, devagar, na mesma região umedecida pelo álcool ela pressiona a agulha e após cinco segundos ela, o tira. Assim, ela volta para casa e depois de duas semanas os dois retornam e recebe a melhor notícia de todas de que seriam pais, mas oito meses depois, Virgilha, infelizmente descobre que havia perdido o filho, devido às suas recaídas por ser alcoólatra, mas da mesma forma isso o fizera.m desistir do sonho de ser pais e tentaram novamente a inseminação artificial, mas depois de uns meses de ter tomado muito cuidado, pois esse era o maior sonho pelas duas partes, eles recebem uma notícia lamentável em dose dupla que ela havia perdido novamente o filho e que também seria portadora de câncer no colo do útero, mas nem isso o fizeram desistir do grande sonho, Virgilha optou por começar o tratamento para que a cura do câncer fosse efetivada e optou por arrumar uma mulher para que levasse a gestação até o fim, já que o doador de esperma já se havia bastante, mas ao perceber que teria poucas chance de arrumar alguém que gestasse até o fim, o casal teve de viajar para os Estados Unidos da América onde realizou todo o tratamento e conseguiu uma pessoa para que gestasse o bebê só que eles teriam de pagar, mas eles não estavam nem para a tamanha fortuna que tinham e pagou para que essa moça que eles escolheram gerassem o bebê, embora depois de nascido o filho que seria deles seria chamado por Hamilton.

Quando Hamilton nasceu eles não puderam o ver nascendo, mesmo depois de ter nascido, Hamiltonn, nunca viu ou ouviu falar dos verdadeiros pais. A mãe o que o gerou, era nada mais e nada menos do que a grande chefe de uma quadrilha que usam crianças recém-nascidas como moeda de troca, ou vendiam para que com dinheiro articulasse e aquecesse a produção e a venda de drogas para fomentar o narcotráfico.

Kaka Machadinho
Enviado por Kaka Machadinho em 06/03/2015
Reeditado em 09/03/2015
Código do texto: T5160481
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