VERDADE ESPIRITUAL!

Eu queria uma prova de vida após a morte, uma prova da existência da eternidade da alma e a pedi a Deus! E mais de uma vez eu a pedi!

Foi então, que certo dia, fui em visita à minha tia, que morava em casa de minha mãe. Ela tinha saído do hospital há uns dois dias, e a encontrei deitada em seu quarto, e com ela uma senhora que eu não conhecia sentada numa cadeira próxima à cama. Quis eu, por várias perguntar a minha mãe, quem era aquela mulher que estava com ela no quarto, mas acabei não perguntando!

Fui embora!

Mais tarde, em minha casa, eu deitei um pouco para descansar, e em madorna, visualizei a figura de uma urna funerária, com a borda interna rodeada por um pano de cetim branco, e nesse momento um cunhado meu nos deu a notícia do falecimento da querida tia.

Morávamos perto, fui lá! Chegaram mais pessoas para vê-la, outra tia e minhas primas! Foi aí que perguntei: - Mãe, quem era aquela mulher que estava com a tia hoje pela manhã? E ela me respondeu: - Não havia ninguém com ela não, você está é maluco, não tinha ninguém com ela, ninguém veio aqui hoje visitá-la a não ser você, pela manhã! Mas minha outra tia respondeu em socorro do assunto: - Deve ser alguém que veio auxiliá-la no desencarne e acompanhá-la na viagem da morte física. Fiquei emocionado e menos triste, concluindo que a vida é mesmo eterna. Mais tarde, algum tempo depois, reconheci a senhora, o espírito acompanhante, num velho álbum de fotografias, era a minha falecida avó, mãe dela!

Não sei como, mas o modelo de urna funerária que puseram seu corpo no enterro, tinha o cetim branco na borda igualzinho o do sonho rápido que tinha tido!

É! Em fim Deus me dera a prova que pedira!

Mas outra indagação quis fazer: E Deus? Como ter prova prática assim semelhante a esta. Ora, já que os espíritos existem e tive prova, vou pedir a eles que me esclareçam sobre Deus!

Orei pedindo isto algumas vezes! Até que numa noite, sonhei que eu estava num lugar onde eu não via nada, absolutamente nada... Mas eu era envolvido numa emoção tão grande, de uma felicidade indefinível, tão gigante que as lágrimas me corriam pela face, eu não sabia definir nada e me senti até envergonhado de meu ser. Mas acordando me lembrei, era com se alguém me falasse: Você não nos pediu que lhe mostrássemos Deus? E então redargüi Deus é amor, e Jesus nos ensina que Deus jamais alguém viu. Depois aprendi com a Doutrina Espírita, que Ele é a inteligência suprema causa primeira de todas as coisas. Aquilo me bastou; agradeci aos amigos espirituais, a Jesus e a Deus, por tudo, e parei de ficar indagando isto!

OBS.: Este texto não é ficção, aconteceu comigo antes de me tornar Espírita Evangélico! Quem não aceita, tome-o por ficção!