O JOVEM ALQUIMISTA - PESADELOS REAIS
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Apertou o cinto de forma conclusiva, segundos antes de se aventurar na montanha-roleta-russa, entre estalos da corrente de tração, arrastando os erros em uma curvatura que já ascendia em meados 90º e alguns graus de febre... Herege conclusão da fé.
Se pôs a elevar pensamentos torpes de indecisão e culpa em ombros cansados, que apenas refletiam um peso-mundo em ponteiros ralos de relógios de pulso em atraso mental de elevação duvidosa, enquanto ansiava pela ladeira à beira da loucura, sem gritos de pavor ou humanização vulgar de monstros de armários ou assombrações debaixo de colchões velhos.
Já não há mais tempo, para mãos acalentarem o choro médio e segurar em tons de conforto infantil.
Mantendo em verve cíclica uma total afasia mefítica que se alastrava aos rincões de sua existência, difundindo-se em um total desapego meteórico que devastava toda a imensidão do ser. (...)
_Jovem Alquimista_ Pesadelos Reais