A Tragédia De Um Romance

Melina era uma moça muito linda, pois tinha os olhos verdes claro, cabelos longo de cor preto, era de fazer inveja, morava com sua tia e uma sua Alice. Sua tia Emma sempre teve um cuidado cauteloso na educação de sua filha e sobrinha. Mas, Melina sempre foi uma garota exemplar por sinal, ao completar 20 anos de idade, seria ainda muito inocente. Porém, sua mentalidade começara a modificar os sentidos, seu inconsciente estava a falar mais alto.

Melina se sentia estranha, pois nunca tivera pensamentos tão agressivos. Em uma noite sonhou com sua mãe (que já tivera falecido a muito tempo), no dia seguinte acordou com muita saudade de ter uma mãe, ou seja, sentia-se muito triste e perguntou pra se mesmo o porquê nunca tivera ouvido sua tia falar sobre sua mãe, e com isso passou o dia pensando nela.

Ao chegar a noite, ainda cogitando sobre aquele sonho da noite anterior, saiu até a janela de seu quarto, ao olhar o céu estrelado, seus olhos brilhavam junto com as estrelas. Enquanto observava as estrelas, percebeu um barulho no jardim abaixo, ela sendo curiosa, desceu até o jardim para ver o que aconteceu, e viu Alice aos beijos com um rapaz, contudo eles não a viu.

No dia seguinte, Melina viu aquele mesmo rapaz em um passeio de cavalo, os dois pararam e se olharam.

- Chamo-me Augusto, e a senhorita?

- Prazer senhor Augusto, sou Melina.

O donzelo se encantou pela linda moça, sua beleza o fascinou. Todavia ele não sabia do parentesco de Melina com sua suposta namorada, naquele momento rolou sentimento muito intenso, que avassalou o coração de ambos, eles não resistiram àquele momento, seus corpos queimavam de paixão naquele momento íntimo e apaixonante e que poderia ser também crucial.

Voltando do passeio ela se sentia totalmente falsa com sua prima, por ter a confiança de Alice, todavia ninguém iria saber do acontecimento, e seria somente aquela vez. A noite chegou, e Augusto voltara a se encontrar com Alice, passaram dias e dias, e a moça apaixonada por aquele rapaz atraente não o esquecia, chorava muito quando via o casal juntos, ela imaginava que podia ser eles juntos e não ele com sua prima.

Emma já observava a alguns dias sua sobrinha naquele sofrimento, estava preocupada ao vê-la tão tristonha e solitária em seu quarto todos os dias, entretanto Melina, não podia falar o motivo de sua solidão.

Em uma noite de sexta-feira, saiu de casa para observar as estrelas e a lua cheia que iluminava aquela linda noite, estava muito triste por não poder amar o único homem de toda sua vida, sentia falta também de sua mãe, pois seria a melhor amiga para poder contar suas dores.

Sem perceber, Augusto chegava perto dela, em silencio, e já bem próximo dela falou:

-Melina!

-Augusto? Cadê Alice?

-Como sabe da gente?

-Já os vi juntos, ela é minha prima (fala lacrimejando).

Ao ouvir aquilo ele fica surpreso, mas os sentimentos de uma paixão ardente e proibida, gritavam, eles correram em direção ao outro e se abraçaram muito forte, seus corpos ardiam de prazer e amor, em mais um momento que a paixão entre os dois não se calou. Naquela madrugada, Alice sai para procurar Melina, para conversar sobre tudo que estava vivendo com seu amado, e assim decide ver se a prima teria ido ao jardim. Ao chegar lá depara com dois dormindo juntos abraçados e sem roupas, apenas com o lençol cumplice daquela paixão ardente, que cobria as carnes que tremiam de prazer, tal situação que levou a cometerem o ato, aonde Alice não aguentou presenciar uma sena de dupla traição, procurou ali por perto algum objeto para acabar com eles, encontrou uma tesoura de poda do jardim. Acorda os amantes gritando, eles acordam desesperados ao ver ela com a tesoura nas mãos, Alice ao tentar ferir Melina, acaba acertando nos peitos de seu amado, a prima traidora diz:

-Você é louca! Viu o crime que cometeu? (fala chorando)

-Culpa sua, queria matar você, sua traidora (fala chorando)

Augusto não resiste ao ferimento e morre nos braços de Melina. Ela triste e com raiva da partida de seu amor, agarra na tesoura e mata sua prima, e fala: essa tesoura ficará eternizada com o nosso sangue, o seu meu amor, o de minha prima Alice, e o meu (pronuncia as palavras olhando para sua prima e seu amado).

Adelaide de Lima
Enviado por Adelaide de Lima em 24/12/2019
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