O anti-conto

Era uma vez um rapaz que sofria de depressão e que, também, era rejeitado pelas garotas. Certo dia esse rapaz tentou o suicídio, mas por obra do destino que brinca com os mortais sua tentativa de morrer não veio a ter êxito, pois a corda com o nó corredio se partiu desde o topo e o rapaz tacou com corpo no chão e veio a desmaiar. Tudo era escuro no coração do coitado triste e nada mais existia no seu Limbo íntimo, ele foi para o inferno? Ele perdeu a memória? Ele se arrependeu? Não! Pois, o rapaz acordou do desmaio e acredite se quiser com um "par de chifres" e umas "asas nas costas" mais negra essas asas não haviam no mundo. Ele ficou chocado não com os chifres ou suas asas: Mas, porquê sua melancolia tinha desaparecido. Ele agora não se chamava "Jesus da Cruz" mas, veio na sua mente a nova iluminação ele agora se auto-denominava "Asmodel da Cabra Preta" Sim! Essa agora era sua identidade e missão como que renascido das mais profundas sombras. Sua gata Ficou assustada com ele e sabe o que Asmodel da Cabra Preta fez? Comeu a sua gata numa grande abocanhada de cinismo e fome, o nosso personagem abriu as asas e levantou a cabeça para o teto do seu quarto e subiu arrebentando tudo com tamanha força adquirida. Olhando ao redor dos céus "Cabra Preta" deu um grande uivo e vociferou acordando toda cidade com gritos tão macabros, que só poderiam emergir do mais profundo dos infernos. Olhem! Está ali! Oh meu Deus que coisa horrenda! É o fim do mundo o demônio está em cima de nós! Com essas exclamações a cidade estava alvoroçada e em pânico... A vida me transformou nisso! Ou será o desejo de felicidade? --- dizia "Cabra Preta" nos ares sendo ouvido e amaldiçoado por todos também --- E agora gente o que faremos? --- Mas, esperem meu povo aquele não é o Jesus da Cruz?! E com isto a cidade com mais dúvida ficava; como pode um cristão se tornar um monstro desses? Ele não fazia um tratamento contra depressão? Não é esse o rapaz que diziam muito amar a jovem Maria? Sim! --- Diziam todos --- E, para chegar no Ápice dessa loucura "Cabra Preta" Vomitou sangue que se transformou numa chuva de Macabro milagre --- Oh meu Deus é o fim do mundo! Um anjo dos infernos está pairando nos Céus do nosso Paraíso! O que vamos fazer? --- E "Cabra Preta" então falou: Peguem os seus corações e me deem! Peguem o seu futuro e me deem! Peguem suas escolhas e me deem! E tudo ficou um vermelho de Dantesco horror nos céus da cidade Paraíso.

Pouco importa os homens e essa terra! Eu quero que tudo seja destruído! Não há mais esperança para essa metamorfose de inferno sem amor! O mundo cairá! O amor cairá... O além entregará as suas vítimas... Hoje a juventude ganhará chifres e asas negras da cor deste Abismo existencial --- Não existe mais amor --- Dizia um idoso com ares de muito cansaço --- É o fim dizia uma bela mulher --- Não há mais nenhuma solução --- diziam algumas prostitutas.

É meu desejo isto --- dizia; "Cabra Preta" --- E descendo à terra contemplou o ódio no rosto das pessoas --- Alguns de uma forma bem amedrontada falaram --- Por que esqueci meu crucifixo? O pavor era um só... Cabra Preta não era mais gente; não era mais um cristão; não era mais uma criatura digna de uma benção; e de uma forma louca e covarde; um padre arrancou os seus chifres, e tendo um punhal uma criança cortou suas asas negras... E com uma peixeira aquilo que ele mesmo esperava, aconteceu, sua mãe degolou o seu pescoço; de nojo e desprezo; por "Cabra Preta" ser esse adolescente de dúvidas, más escolhas; e de uma amanhã insólito: E por demais pecaminoso. Morreu a lenda Profética! Morreu os sonhos! Morreu o pesadelo que em nós era oculto: Morreu... Morreu... Morreu... Espera!!!! Espera!!! Eu não entendi nada Fernanda eu estou boiando com esse conto, feio, sem nexo e de uma moral duvidosa...!!!!!! Fernanda sorrindo para Kaique disse --- Não é preciso entender Kaique, pois o meu eu lírico também está confuso e embriagado com cada palavra vinda dessa alma que escreveu apenas: Um passatempo, de tanto querer ir para sua poesia que liberta a alma; pois, este é meu 1° conto; e sempre na primeira vez a penetração dói na mulher virgem: E imagina as palavras penetrando o âmago?! Eu quero gozar minha imaginação pode ser?

Kaique entendeu que ela queria transar, mas não com ele; mas, com sua solidão de escritora.

Francesco Acácio
Enviado por Francesco Acácio em 22/01/2020
Reeditado em 12/10/2020
Código do texto: T6847786
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.