A ÁRVORE DA VIDA POR ROBERTO BARROS

Eu quero aqui por uma grande abreviação de meus estudos mostra com uma grande finalidade um grande reconhecimento e entendimento cronológico que possamos desci fica uma verdadeira historia que realmente eu acho que toda historia se tem um começo como tudo possa se originar de uma grande transformação e combinação de varias formalidades e relatividades com o homem e a natureza e aqui quero falar sobre a arvore da vida e sobre talvez uma alquimia que se possa ter se originado do principio ate os dias de hoje em que retratamos toda a historia do começo do mundo incluindo o tempo antigo, medieval, contemporâneo e moderno quanto possamos compreender o presente passado e futuro de cada narração sobre uma formalidade bem decifrada com o homem e seus elementos naturais que componde a vida quanto o ar, a água, a terra e o fogo que se tem uma grande revela cia sobre um papel construtivo e passivo da construção da vida em que possamos decifrar uma grande historia sobre a arvore da vida.

Eu primeiro lugar nos consta um grande renascer do amadurecimento e nascimento do homem na vida que se desenvolve sobre um grande tempo de educação, conhecimento e religião que se começa ou se origina o amadurecimento e a subida do ser humano a procura por deus que me faz lembrar um aspecto mais fluente de uma grande intimidade sobre um plano natural que podemos nos revelar sobre um grande propósito do homem a procura de deus que se desenvolve uma profunda alquimia que nos transcende o passado sobre um tempo antigo que nos faz reagir de uma forma mais fluente em que na religião o ser humano se torna semelhança de deus e se tem seus vários propósitos morais e ele esta sujeito aos planos celestes e se torna fruto do prazer e se atira na boa ventura da vida e depois e sentenciado pelo pecado de traição por comer da arvore da vida e podemos verificar nessa historia com uma grande contradição em que possamos passar pelo presente, passado e futuro como uma emanação e reação das leis da relatividade com o ser humano e toda natureza que se conserva e termina no ser humano as suas construções e atribuições que o faz nascer para a clarividência da vida e morrer para a obscuridade da vida ficando essa alquimia mais pacificada como uma emanação Elemental em que possamos distinguir a arvore da vida como também a pedra filosofal que Com esta pedra seria possível obter a transmutação dos metais e o Elixir da Imortalidade, que é capaz de prolongar a vida indefinidamente. O trabalho relacionado com a Pedra Filosofal e era chamado por eles de "A Grande Obra".

Em minha contradição se tem uma grande classificação mais relativa e reativa sobre nascer pra vida como encarar a morte sem temor algum e que aqui podemos falar sobre um grande sonho dos alquimistas que nos revela sobre tudo e toda a historia de construção e destruição que o ser humano possa ter originado da arvore do conhecimento que pacificamos o amadurecimento da idade media do ser humano contra a morte com a criação da pedra filosofal e do famoso elixir de longa vida onde possamos classificar essa historia mais profunda que nasce do passado ao futuro como da idade media ate os dias de hoje em que a alquimia ganha um grande rumo e estudo com a química que é hoje em dia seu nome novo e queremos mostrar um grande desenvolvimento do ser humano com a ciência que se trata da biologia e bioquímica que é o estudo e que é a ciência que estuda a vida e os organismos vivos, sua estrutura, crescimento, funcionamento, reprodução, origem, evolução, distribuição, bem como suas relações com o ambiente e entre si; biociência, ciências biológicas [Compreende várias outras ciências especializadas, como, p.ex., a ecologia, a bioquímica, a genética, a zoologia e a botânica]. E a bioquímica e a ciência (ou ramo) interdisciplinar que utiliza princípios e métodos da química na investigação das transformações que ocorrem nas substâncias e moléculas provenientes de seres vivos e de seus processos metabólicos; química biológica, química fisiológica.

E possamos compreender o grande desenvolvimento da alquimia se tratando do amadurecimento e historia da arvore da vida que se destina do começo do mundo ao jardim do éden que possamos compreender que o ser humano tenha passado por uma grande relação com a vida e a arvore seria a cronologia do tempo de amadurecimento e despertar da humanidade com a natureza que por sua vez nos auxiliou com seus quatros elementos construtivos quanto o ar, água, terra e o fogo. Os 4 elementos é a expressão utilizada para referir-se aos elementos naturais: Água, Terra, Fogo e Ar. Essa expressão refere-se ao que seria essencial à vida humana no planeta. Se considerarmos como tipos de matéria que formam a natureza, a expressão está errada, pois fogo não pode ser considerado uma matéria natural, pois se trata do resultado de uma reação química. Também o conceito de elemento foi mudado pela Química e Física modernas. Consideram-se como elemento os diferentes tipos de átomos que formam moléculas, tanto naturais como artificiais (reações induzidas pelo Homem). A água, por exemplo, se constitui na verdade em uma molécula resultante da ligação natural de dois elementos químicos: o oxigênio e o hidrogênio.

Eu quero aqui por uma grande abreviação de meus estudos mostrarem com uma grande finalidade e um grande reconhecimento e entendimento cronológico que possamos desci fica uma verdadeira historia que realmente eu acho que toda historia se tem um começo como tudo possa se originar de uma grande transformação e combinação de varias formalidades e relatividades com o homem e a natureza e aqui quero falar sobre a arvore da vida e sobre talvez uma alquimia que se possa ter se originado do principio ate os dias de hoje em que retratamos toda a historia do começo do mundo incluindo o tempo antigo, medieval, contemporâneo e moderno quanto possamos compreender o presente passado e futuro de cada narração sobre uma formalidade bem decifrada com o homem e seus elementos naturais que componde a vida quanto o ar, a água, a terra e ao fogo que se tem uma grande revela cia sobre um papel construtivo e passivo da construção da vida em que possamos decifrar uma grande historia sobre a arvore da vida.

A Pedra Filosofal

Os alquimistas tentavam reproduzir e produzir em laboratório a Pedra Filosofal (ou medicina universal) a partir de matéria-prima mais grosseira. Com esta pedra seria possível obter a transmutação dos metais e o Elixir da Imortalidade, que é capaz de prolongar a vida indefinidamente. O trabalho relacionado com a Pedra Filosofal era chamado por eles de "A Grande Obra".

Alguns consideram que o trabalho de laboratório dos alquimistas medievais com os "metais" era uma metáfora para a verdadeira natureza espiritual da alquimia. Assim, a transformação dos metais em ouro pode ser interpretada como uma transformação de si próprio, de um estado inferior para um estado espiritual superior. Outros consideram que as operações alquímicas e a transmutação do operador ocorrem em paralelo; existem, ainda, outras opiniões.

A Pedra Filosofal poderia não só efetuar a transmutação, mas também elaborar o Elixir da Longa Vida, uma panaceia universal, que prolongaria a vida indefinidamente. Isto demonstra as preocupações dos alquimistas com a saúde e a medicina. Vários alquimistas são considerados precursores da moderna medicina, e entre eles destaca-se Paracelso.

Além disso, com a Pedra Filosofal seria capaz de realizar transmutações sem seguir uma das principais regras da alquimia, a Lei da Troca Equivalente, uma transmutação que se acreditava possível de ser feita com tal pedra, era a ressurreição humana, sem ela, isso seria impossível, pois de acordo com Lei da Troca Equivalente, para reviver um humano, o preço é um humano (além desse tipo de transmutação ser proibida).

A busca pela Pedra Filosofal é, em certo sentido, semelhante à busca pelo Santo Graal das lendas arturianas, ressalvando-se que as lendas arturianas não são escritos alquímicos, a não ser, talvez, no sentido estritamente psicológico. Em seu romance Parsifal escrito entre os anos de 1210 e 1220, Wolfram von Eschenbach associa o Santo Graal não a um cálice, mas a uma pedra que teria sido enviada dos céus por seres celestiais e teria poderes inimagináveis. Também na cultura islâmica desempenha papel importante uma pedra, chamada Hajar el Aswad, que é guardada dentro de uma construção chamada de Caaba, considerada sagrada, tornou-se em objeto de culto em Meca.

Segundo a Bíblia, a Árvore da Vida é uma das duas árvores especiais que Deus colocou no centro do jardim chamado Éden. A outra é a "Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal", de cujo fruto, Eva, e depois Adão, acabaram por comer por influência de uma serpente.

Descrição bíblica

Os pormenores sobre esta árvore são muito escassos no texto bíblico. Refere-se apenas a sua localização central no Jardim do Éden e que o primeiro casal humano foi impedido de alcançar esta árvore após terem desobedecido ao mandamento divino. Foram assim expulsos desse jardim ou paraíso original. Como forma de impedir que, tanto Adão e Eva, como provavelmente a sua descendência voltassem a entrar no Jardim, e consequentemente tomarem dos frutos da Árvore da Vida, a Bíblia refere que Deus colocou criaturas sobre-humanas, designadas por querubins, que possuíam uma espada de fogo que se revolvia continuamente.

Segundo o relato bíblico, esta árvore já havia sido colocada no jardim antes da criação do primeiro homem, Adão. Muitos comentaristas afirmam que esta árvore não possuiria qualidades intrinsecamente vitalizadoras nos seus frutos, mas seria um símbolo representativo da garantia de vida eterna, da parte de Deus, para aqueles a quem Ele permitisse comer do fruto dela. Visto que Deus colocou essa árvore ali, crê-se que o objectivo seria permitir a Adão que comesse do seu fruto, talvez após ficar provada a sua fidelidade ao ponto que Deus julgasse satisfatório e suficiente. Quando Adão desobedeceu, foi-lhe cortada a oportunidade de comer daquela árvore, impedindo-o a ele e à sua descendência de alcançar a vida eterna.

Outro ponto de vista aponta para o fato de que Deus já permitia que Adão e Eva comessem do fruto da árvore da vida, pois foi dito:

"E ordenou o SENHOR Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente," (Gen 2:16)

Com exceção de UMA, a do conhecimento do bem e do mal. Isso implica que eles já podiam comer o fruto da árvore da vida sem aguardar autorização posterior. Aceitando esse raciocínio, era o fruto literal da árvore que garantia a vida eterna.

Referências no texto bíblico

A Bíblia faz referência directa a esta árvore apenas no primeiro e no último livro:

• Gênesis 2:9

"Jeová (Deus) fez assim brotar do solo toda árvore de aspecto desejável e boa para alimento, e também a árvore da vida no meio do jardim e a árvore do conhecimento do que é bom e do que é mau." - NM - Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas, (1986)

• Gênesis 3:22-24

"Então disse o Senhor Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal; ora, para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente, o Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para lavrar a terra de que fora tomado. E havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden, e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida." - Almeida, Versão Corrigida e Fiel

No último livro da Bíblia, o Apocalipse (ou Revelação), ao se mencionarem sete cartas enviadas pelo Filho do Homem às sete igrejas da Ásia, faz-se a seguinte referência concernente aos cristãos em Éfeso:

• Apocalipse 2:7

"Quem tiver ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor darei de comer (do fruto) da árvore da vida, que se acha no paraíso de Deus." - Bíblia Avé Maria

Apesar de não terem associação com esta árvore do Jardim do Éden, existem outras referências simbólicas a árvores frutíferas, de folhas curativas, mencionadas nas visões registadas por Ezequiel e por João, em Ezequiel 47:7, 12 e Apocalipse 22:2, 14. No livro de Provérbios surge a expressão "árvore de vida" associada com a verdadeira sabedoria, com os frutos do justo, com a realização de uma coisa desejada, e com a calma da língua (Provérbios 3:18; Provérbios 11:30; Provérbios 13:12; Provérbios 15:4).

Referências a uma Árvore da Vida em diversas culturas

A pesquisadora Merlin Stone apresenta uma religião matriarcal cujo culto universal da serpente era o símbolo fundamental de sabedoria espiritual, fertilidade, vida e força. A autora desenvolve o tema segundo o qual a religião matriarcal era disseminada desde a Pré-História até as civilizações pagãs e a Bíblia seria o resultado de um esforço para substituir a adoração à Grande Deusa ou Deusa mãe pela religião patriarcal de um Deus hebraico/cristão, exemplificada pela árvore da vida (alegoria bíblica do Paraíso) e local de culto à Deusa, onde eram oferecidos os frutos (exemplificada na maçã) em sua homenagem.

Diversos povos antigos possuem histórias mitológicas que fazem recordar a descrição bíblica de um paraíso terrestre original, o Jardim do Éden. Inscrições em argila, selos cilíndricos, folhas de papiro, monumentos, e outras evidências similares, foram descobertos contendo os conceitos religiosos de povos que, embora vivessem em locais geográficos distintos e possuíssem crenças divergentes, ainda assim possuíam lendas de um Éden. Sobre este assunto, o arqueólogo Sir Charles Marston, no seu livro The Bible Comes Alive (A Bíblia Ganha Vida) observa:

"Ao examinar os antigos escritos cuneiformes, alguns anteriores a Abraão, e os selos gravados e esculturas em pedra de Babilônia, Assíria e de outras civilizações primitivas, revela-se-nos notável inclinação da evidência. Até mesmo da proporção "Próximo de Eridu havia um jardim em que havia misteriosa Árvore Sagrada, uma Árvore da Vida, plantada por divindades, cujas raízes eram profundas, ao passo que os ramos atingiam o céu, protegido por espíritos guardiões, e sem nenhum homem entrar."

John Elder, no seu livro Prophets, Idols and Diggers (Profetas, Ídolos e Escavadores), comenta:

"Na antiga literatura há frequentes referências à Árvore da Vida, tal como mencionada em Gênesis 2:9. Representações da árvore são frequentes em baixos-relevos e selos de alabastro. Seus frutos supostamente conferiam vida eterna aos que comessem deles. Certa impressão em um selo cilíndrico entre as encontradas parece ser gravura da tentação e da 'Árvore da Vida."

Egito

Os antigos egípcios, também possuíam lendas similares sendo que numa delas se apresentava a crença de que, depois do Faraó morrer, havia uma árvore da vida da qual teria de comer para se sustentar no domínio do seu pai, Rá.

Outros povos

Há muitos outros povos cujas crenças e mitologias se acham entremeadas com características semelhantes ao Éden bíblico. O livro The Migration of Symbols (A Emigração de Símbolos), de G. d’Alviella, possui um capítulo, com mais de cinquenta páginas, devotado aos simbolismos e à mitologia associados com árvores sagradas. O texto e as numerosas ilustrações fornecem indícios de reflexos da árvore da vida e da árvore do conhecimento do bem e do mal nas crenças dos fenícios, sírios, persas, gregos, sicilianos, maias, aztecas, javaneses, japoneses, chineses e indianos.

Por exemplo, menciona-se nesse capítulo "que os persas possuíam uma tradição duma Árvore da Vida, a haoma, cuja resina conferia a imortalidade". Também "que a crença numa Árvore da Vida existia entre os chineses. As tradições mencionam sete árvores maravilhosas. [...] Uma delas, que era de jade, conferia a imortalidade pelo seu fruto". Relata ainda que a mitologia escandinava menciona uma árvore sagrada chamada Yggdrasill, sob uma das raízes da qual se dizia manar uma fonte em que residiam todo o conhecimento e toda a sabedoria. Outra lenda fala duma deusa que guardava numa caixa as Maçãs da Imortalidade, das quais os deuses partilhavam a fim de renovar a juventude.

Quanto à mitologia grega, o livro Manual of Mithology, de A.S. Murray, refere na página 173:

"Acreditava-se que os Jardins das Hesperides, com as maçãs de ouro, existiam numa ilha do oceano [...] Eram muito famosos na antiguidade; pois era lá que fluíam as fontes de néctar, pelo divã de Zeus, e ali que a terra exibia as mais raras bênçãos dos deuses; era outro Éden".

Muitos dos nativos de Papua, no Pacífico, creem numa árvore invisível na qual, e ao redor da qual, todos os que levaram vidas boas, antes de morrerem, vivem eternamente, felizes e livres de preocupações.

Harold Bailey, no seu livro The Lost Language of Symbolism, relata sobre as Américas:

"Há um manuscrito mexicano no Museu Britânico em que são representadas duas figuras colhendo os frutos da chamada "Árvore de Nossa Vida". Os maias e outros povos da América Central sempre representaram suas árvores sagradas' com dois ramos partindo horizontalmente do alto do tronco, assim apresentando a semelhança duma cruz [...] e os primeiros missionários espanhóis no México verificaram, para sua grande surpresa, que a cruz já se achava em uso ali "como simbolizando uma Árvore da Vida".

A Árvore da Vida é um sistema cabalístico hierárquico em forma de árvore, que é dividida em dez partes, ou dez frutos. Esses frutos têm sentido ambíguo, podendo eles ser interpretados tanto como estado do todo, do universo, como podem ser lidos como estados de consciência. Ou seja, podem ser lidos tanto microcosmicamente, do ponto de vista do homem, como macrocosmicamente, ou seja, do ponto de vista do universo em geral. Macrocosmicamente, a Árvore deve ser lida de cima para baixo, e microcosmicamente, deve ser lida de baixo para cima. Macrocosmicamente, a Árvore começa em Kether, que é a centelha divina, a causa primeira de todas as coisas, e desce na árvore tornando-se coisa cada vez mais densa. Esse é o método cabalista de explicar a criação do mundo, e contrasta com o método científico do mesmo. A última sephirah é Malkuth, a matéria densa, o último estado das coisas. Microcosmicamente, subindo na Árvore, partindo de Malkuth, o homem aproxima seu estado de consciência elevando-se cada vez mais próximo de Kether. Então, a Árvore da Vida tanto pode ser usada para explicar a criação do Universo, como para hierarquizar o processo evolutivo do homem. Por isso, a Árvore da Vida é usada como referência em várias ordens de magia, para classificar seus graus.

Divisões da Árvore

A Árvore é dividida em quatro diferentes planos:

• Atziluth, o Mundo das Emanações: Nessa esfera, Deus age diretamente, e não através de seus ministros, que são os anjos. Essas sephiroth são: Kether, Chokmah e Binah

• Beriah, ou Briah, o Mundo das Criações: Esse mundo já é tão denso que Deus não age mais diretamente sobre ele, suas vontades são cumpridas por poderosos Arcanjos. Essas sephiroth são: Chesed, Geburah e Tiphareth.

• Yetzirah, o Mundo das Formações: Nesse mundo, assim como em Briah, Deus não age diretamente, mas age através de diversos coros angélicos, que realizam sua vontade. Essas sephiroth são: Netzach, Hod e Yesod.

• Asiyah, ou Assiah, o Mundo das Ações. Nesse mundo, só há uma sephirah: Malkuth.

A Árvore da Vida também é dividida em três colunas. A da esquerda é conhecida como pilar da severidade, é o pilar feminino; a da direita é o pilar da misericórdia, é o pilar masculino; e o pilar central é o pilar do equilíbrio, contrastando as emanações dos pilares direito e esquerdo. É de se estranhar, de início, que o pilar da severidade seja o feminino, e o pilar da misericórdia seja o masculino. Isso é porque a força feminina é repressora, como o útero reprime a criança na barriga da mãe, e a força masculina é explosiva, logo, tende a ser uma força menos repressora e mais liberal. A árvore também pode ser dividida em duas partes horizontais pela sephirah Tiphareth. As quatro sephiroth abaixo de Tiphareth são o microcosmo, o mundo inferior, o Eu Inferior. E as quatro sephiroth acima de Tiphareth são o macrocosmo, o mundo superior, o Eu Superior, sendo Kether a centelha divina. A Árvore também pode ser dividida em duas partes horizontais pela falsa sephirah Daath. As sephiroth abaixo de Daath são conhecidas como Microprosopos, ou seja, são o Universo Manifesto. E as sephiroth acima de Daath são o Macroprosopos, ou Universo Imanifesto.

Sephiroth

A sequência das sephiroth na Árvore se dá pelo movimento do Relâmpago Brilhante. Sua sequência é a seguinte:

Kether - Coroa

Kether se situa na posição central superior da árvore. É a coroa. É o potencial puro das manifestações que acontecem nas outras dimensões. Representa a própria essência, atemporal e livre. É a gênese de todas as emanações canalizadas pelas outras Sephiroth.

Chokmah - Sabedoria

Chokmah se situa no topo da coluna direita, o pilar da misericórida, é conhecido como Abba, o grande Pai. É a sabedoria. Chokmah é a energia pura ainda não materializada. Tem carater masculino e infinitamente expansivo. É o salto quântico da intuição, que deriva as manifestações artísticas. Analogamente, é o lado direito do cérebro, onde flui a criatividade e o mundo das ideias.

Binah - Entendimento

Binah se situa no topo da coluna esquerda, o pilar da severidade, é conhecida também como Amma, a grande Mãe. É o entendimento. Binah foi a primeira manifestação da forma sobre a força (Chokmah). Ela fez com que a força infinita de Chokmah se tornasse limitada, e com isso, equilibrando-se reciprocamente com ele. É a lógica que dá definição à inspiração e energia ao movimento. Analogamente, é o lado esquerdo do cérebro, onde funciona a razão, organizando o pensamento em algo concreto.

Chesed - Misericórdia

Chesed se situa abaixo de Chokmah. É a misericórdia. Representa o desejo de compartilhar incondicionalmente. Representa a vontade de doar tudo de si mesmo e a generosidade sem preconceitos, a extrema compaixão.

Geburah - Julgamento

Geburah se situa abaixo de Binah. É o julgamento. Representa o desejo de contenção e de questionador de impulsos. Canaliza sua energia por meio de objetivos, com o intuito de superar obstáculos e transformar a própria natureza.

Tipareth - Beleza

Tiphareth se situa abaixo e entre Chesed e Geburah. É a beleza. Transforma em beleza Chokmah, Binah e Kether. A sabedoria e o entendimento, com a luz do conhecimento. Representa a divisão da árvore em o microcosmo, o mundo inferior, o Eu Inferior. E as quatro sephiroth acima de Tiphareth são o macrocosmo, o mundo superior, o Eu Superior, sendo Kether a centelha divina..

Netzach - Vitória

Netzach se situa abaixo de Chesed. É a vitória. Netzach é a energia dos sentimentos. Existe a vontade de reciprocidade, a busca pelo próximo e a superação dos próprios limites, propagando o pensamento eterno. Funciona como o princípio fertilizador do espermatozóide masculino.

Hod - Esplendor

Hod se situa abaixo de Geburah. É o esplendor. Hod representa o pensamento concreto. É um canal de aprimoramento interno, de identificação com próximo, sendo uma forma de aceitação do pensamento, de reconhecimento. Funciona como o princípio receptivo do ovócito feminino.

Yesod - Fundamento

Yesod se situa abaixo e entre Netzach e Hod. É o fundamento. Yesod representa o Plano Astral. Funciona como um reservatório onde todas as inteligências emanam seus atributos que são misturados, equilibrados e preparados para a revelação material. É compilação das oito emanações.

Mal'hut - Reino

Mal'hut se situa na posição central inferior da árvore. É o reino. Representa o mundo físico, onde é revelado o material compilado das oito emanações. É o canal da manifestação, desejando a recepção das sephiroth. É a distância de Kether que provoca esse desejo, criando a sensação de falta.

Daath - Conhecimento

Daath se situa abaixo e entre Chokmah e Binah. É o conhecimento. Representa uma falsa sephirah porque não é uma emanação independente como as outras dez. Ela depende de Chokmah e Binah. Também é considerada como a imagem de Tipareth. É o abismo, o caos aleatório do pensamento.

Características da Árvore

Sendo as sephiroth do pilar da severidade muito femininas e as sephiroth do pilar da misericórdia muito masculinas, não existiria estabilidade no universo sem o pilar central, que age como o mediador entre eles. Dessa forma, a junção entre Geburah e Chesed gerou Tiphareth. E a junção entre Hod e Netzach gerou Yesod. Logo, Binah é o oposto de Chokmah, assim como Geburah é o oposto de Chesed, e Hod, o oposto de Netzach. Em verdade, cada linha horizontal da Árvore é emanada pela linha horizontal que lhe é superior, e emana a linha horizontal que lhe é inferior. Logo, Kether emana tudo, mas não recebeu emanação de nada, e Malkuth não emana nada, mas recebeu emanação de tudo, sendo essas emanações sempre de cima para baixo. Cada sephirah tem suas correspondências astrológicas, com deuses pagãos, com pedras, plantas e etc. Por exemplo, Geburah é a sephirah da severidade, da justiça, logo, tem correspondência com Marte, planeta relacionado pela a astrologia com a guerra. Sua divindades correspondentes são todos os deuses pagãos relacionados à justiça e à guerra. Já Netzach é da esfera de Vênus, por sua natureza emocional.

Magia

Dentro de alguns sistemas de magia, cada sephirah, de baixo para cima, corresponde a um grau em uma escala evolutiva. Esse sistema se tornou muito conhecido por ser utilizado dentro da Ordem Hermética da Aurora Dourada (Golden Dawn, G.D., G.:.D.:.) e pela Astrum Argentum (A.:.A.:.). Malkuth é o primeiro grau, o adepto dessa sephirah é conhecido como Neófito ou Probacionista. Depois que ele cruzar o caminho que leva de Malkuth a Yesod, o iniciado passará para o grau de Zelator, 2º=9º, e assim sucessivamente. Os graus são Neófito (1º=10º), Zelator (2º=9º), Practicus (3º=8º), Philosophus (4º=7), Adeptus Minor (5º=6º), Adeptus Major (6º=5º), Adeptus Exemptus (7º=4º), Magister Templi (8º=3º), Magus (9º=2º) e Ipíssimus (10º=1º). Esse é o sistema da A.:.A.:., que é baseado na Árvore da Vida Cabalística. O Sistema da G.:.D.:. é semelhante a esse.

Árvore filogenética

Uma árvore filogenética é uma representação gráfica, em forma de árvore, apresentando as relações evolutivas entre várias espécies ou outras entidades que possam ter um ancestral comum. Em uma árvore filogenética, cada nodo (ou nó) com descendentes representa o mais recente antepassado comum, e os comprimentos dos ramos podem representar estimativas do tempo evolutivo. Cada nodo terminal em uma árvore filogenética é chamado de "unidade taxonômica". Nodos internos geralmente são chamados de "unidades taxonômicas hipotéticas".

As árvores filogenéticas são confeccionadas a partir de uma matriz contendo os dados disponíveis (morfológicos, químicos ou genéticos) sobre os táxons estudados. Estes dados são comparados, e os táxons agrupados em clados ou ramos de acordo com as semelhanças e diferenças entre si. Atualmente, há vários softwares disponíveis para a realização destes cálculos.

Pode ser de vários tipos:

• Cladograma:representa o padrão das relações entre os nodos da árvore; o tamanho dos ramos não representa necessariamente a distância entre os nodos. O termo normalmente é usado para indicar o mesmo que árvore filogenética; Filograma:, representa o número de mudanças ocorridas entre os nodos;

• Cronograma: eixo que representa o tempo.

Árvore genealógica

Uma árvore genealógica é um histórico de certa parte dos antepassados de um indivíduo ou família. Mais especificamente, trata-se de uma representação gráfica genealógica para mostrar as conexões familiares entre indivíduos, trazendo seus nomes e, algumas vezes, datas e lugares de nascimento, casamento e morte, além de fotos. O nome se dá pelo fato da semelhança ao ramificar das árvores, que normalmente segue a Sequência de Fibonacci. A representação da árvore de uma ascendência, também chamada árvore de costados, tende a ter um crescimento exponencial de base 2.

Uma árvore genealógica também pode representar o sentido inverso, ou seja, partindo de um antepassado comum, sendo a raiz da árvore, até todos seus descendentes colocados nas suas inúmeras ramificações, que é chamada árvore de geração.

O uso destas se faz para prova de ancestralidade, o indivíduo que constrói árvores genealógicas, quando da própria família é denominado probandus ou de cujus. É também usada na medicina, para estudo de doenças de cunho genético, tais como adicção, gota, diabetes, etc. No caso especifico da representação dos descendentes diretos próximos é denominado pedigree ou linhagem, sendo que pedigree, tem por vezes denotações pejorativas.

Exemplos Notáveis

A árvore genealógica mais longa do mundo é a do filósofo e educador chinês Confúcio[3] (551-479 aC), que é descendente do rei Tang (1675-1646 aC). A árvore abrange mais de 80 gerações e inclui mais de 2 milhões de membros. Um esforço internacional envolvendo mais de 450 ramos em todo o mundo foi iniciado em 1998 para reconstituir e revisar esta árvore genealógica. A mais atualizada edição da genealogia de Confúcio foi impressa em setembro de 2009 pelo Comitê de Compilação da Genealogia de Confúcio, para coincidir com o 2560º aniversário do nascimento do pensador chinês. Estima-se que esta última edição inclua cerca de 1,3 milhão de membros vivos que estão espalhados pelo mundo hoje. Outra árvore muito antiga e extensa é a da linhagem Lurie - que inclui Sigmund Freud e Martin Buber - e remonta a Jehiel Lurie, um rabino do século XIII em Brest-Litovsk, e de lá a Rashi e supostamente de volta ao lendário Rei David, conforme documentado por Neil Rosenstein em seu livro The Lurie Legacy. A edição de 1999 do Guinness Book of Records registrou a família Lurie na categoria de "linhagem mais longa" como a família viva mais antiga conhecida no mundo hoje.

No Japão, a ancestralidade da Família Imperial remonta às origens mitológicas do Japão. A conexão com pessoas do registro histórico estabelecido começa em meados do primeiro milênio DC.

As genealogias bíblicas de Jesus também afirmam que ele é descendente da Casa de Davi; cobrindo um período de aproximadamente 1000 anos

Outros Usos

O autor Pete Frame se destaca por ter produzido "árvores genealógicas" de bandas de rock. Neste caso, as entradas representam a participação em certos grupos e mudanças de pessoal dentro deles, em vez de relações familiares. Vários livros foram produzidos com suas árvores genealógicas, que por sua vez levaram a uma série de televisão da BBC sobre eles, incluindo entrevistas com as bandas retratadas nestas árvores. Outro uso comum é na criação de árvores episcopais nas tradições cristãs que acreditam na sucessão apostólica. Neste caso, a ligação não é feita por sangue, mas sim pelo bispo que ordenou o outro.

ALQUIMIA

Alquimia é uma teoria científica obsoleta, também considerada uma pseudociência, desenvolvida na Idade Antiga. Esta, possuía quatro objetivos principais, relacionados ao misticismo e ao oculto. Apesar de não ter se originado neste período, por vezes, a alquimia é considerada a "química da Idade Média".

Esta foi praticada por diversas civilizações da Idade Antiga, desde a China até a Grécia Antiga, migrando para o Egito durante o período helenístico. Algum tempo mais tarde, foi reintroduzida na Europa, em meados do século XII, através de traduções de textos em árabe para o latim.

Existem quatro objetivos principais na sua prática. Um deles seria a "transmutação" dos metais inferiores ao ouro; o outro a obtenção do "Elixir da Longa Vida", um remédio que curaria todas as doenças, até a pior de todas (a morte), e daria vida longa àqueles que o ingerissem. Ambos os objetivos poderiam ser conseguidos ao obter a Pedra Filosofal, uma substância mística. O terceiro objetivo era criar vida humana artificial, os homunculus. O quarto objetivo era fazer com que a realeza conseguisse enriquecer mais rapidamente (este último talvez unicamente para assegurar a sua existência, não sendo um objetivo filosófico). É reconhecido que, apesar de não ter caráter científico, a alquimia foi uma fase importante na qual se desenvolveram muitos dos procedimentos e conhecimentos que mais tarde foram utilizados pela química.

A ideia da transformação de metais em ouro, acredita-se estar diretamente ligada a uma metáfora de mudança de consciência. A pedra seria a mente "ignorante" que é transformada em "ouro", ou seja, sabedoria. Esses estudiosos procuravam principalmente a busca pelo "Elixir da Longa Vida" e a "Pedra Filosofal".

Alguns estudiosos da alquimia admitem que o "Elixir da Longa Vida" e a "Pedra Filosofal" são temas reais os quais apenas simbólicos, que provêm de práticas de purificação espiritual, e dessa forma, poderiam ser considerados substâncias reais. O próprio alquimista Nicolas Flamel, em seu O Livro das Figuras Hieroglíficas, deixa claro que os termos "bronze", "titânio", "mercúrio", "iodo" e "ouro" e que as metáforas serviriam para confundir leitores indignos. Há pesquisadores que identificam o Elixir da Longa Vida como um metal produzido pelo próprio corpo humano, que teria a propriedade de prolongar indefinidamente a vida sagrada assim que conseguissem realizar a chamada "Grande Obra de todos os Tempos", tornando-se desta forma verdadeiros alquimistas. Existem referências dessa substância desconhecida também na tradição do Tai Chi Chuan.

Etimologia

Na língua portuguesa, o termo "alquimia" deriva do latim, alquimia, que é derivado do árabe transliterado como que significa a "a química". Este, por sua vez deriva do termo grego antigo χημεία (khēmeía), que significa "fusão de líquidos".

Resumo

Embora alguns influenciados pelo conhecimento científico moderno atribuam à Alquimia um caráter de "protociência", deve-se lembrar de que ela possui mais atributos ligados à religião do que à ciência.

Parte desta confusão de tratar a Alquimia como protociência é consequência da importância que, nos dias de hoje, se dá à Alquimia física (que manipulava substâncias químicas para obter novas substâncias), particularmente como precursora da Química.

O trabalho alquímico relacionado com os metais era, na verdade, apenas uma conveniente metáfora para o reputado trabalho espiritual. Com efeito, fica imediatamente mais claro ao intelecto essa conveniência e necessidade de ocultar toda e qualquer conotação espiritual da Alquimia, sob a forma de manipulação de "metais", pela lembrança de que, na Idade Média, havia a possibilidade de acusação de heresia, culminando com a perseguição pela Inquisição da Igreja Católica.

Como ciência oculta, a alquimia reveste-se de um aspecto desconhecido, oculto e místico.

A própria transmutação dos metais é um exemplo deste aspecto místico da Alquimia. Para o alquimista, o universo todo tendia a um estado de perfeição. Como, tradicionalmente, o ouro era considerado o metal mais nobre, ele representava esta perfeição. Assim, a transmutação dos metais inferiores em ouro representa o desejo do alquimista de auxiliar a natureza em sua obra, levando-a a um estado de maior perfeição. A alquimia vem se desenvolvendo nos tempos modernos. Portanto, a alquimia é uma arte filosófica, que busca ver o universo de outra forma, encontrando nele seu aspecto espiritual e superior.

História

Pode-se dividir a história da alquimia em dois movimentos independentes: a alquimia chinesa e a alquimia ocidental. Esta última desenvolveu-se ao longo do tempo no Egito (em especial Alexandria), Mesopotâmia, Grécia, Roma, Índia, Mundo Islâmico e Europa.

Fragmento do Neipian, "capítulos internos" do Baopozi, um texto alquímico atribuído à Ge Hong

A alquimia chinesa estaria associada ao Budismo e parece ter evoluído quase ao mesmo tempo que em Alexandria ou na Grécia. O seu principal objetivo era fabricar o Elixir da Longa Vida, que, segundo eles, estava relacionado com a fabricação do ouro, não havendo a Pedra Filosofal e o homunculi, já que se trata de conceitos puramente ocidentais. Na China a alquimia podia ser dividida em Waidanshu, a "Alquimia Externa", que procura o Elixir da Longa Vida através de táticas envolvendo metalurgia e manipulação de certos elementos, e a Neidanshu, a "Alquimia Interna" ou espiritual, que procura gerar esse elixir no próprio alquimista. A alquimia chinesa foi perdendo força e acabou desaparecendo com o surgimento do Budismo. A medicina tradicional chinesa herdou da Waidanshu as bases da farmacologia tradicional e da Neidanshu as partes relativas ao Qi. Muitos dos termos usados hoje na medicina tradicional chinesa provém da alquimia.

A filosofia védica também considera que há um vínculo entre a imortalidade e o ouro. Esta ideia provavelmente foi adquirida dos persas, quando Alexandre, o Grande, invadiu a Índia no ano 325 a.C., e teria procurado a fonte da juventude. Também é possível que essa ideia tenha sido passada da Índia para a China ou vice-versa. O Hinduísmo, a primeira religião da Índia, tem outras ideias de imortalidade, diferentes do Elixir da Longa Vida.

Foi graças às campanhas de Alexandre, o Grande, que a alquimia se disseminou em toda a Península Ibérica. E foram os chineses que a levaram novamente para a Rússia, em razão da conquista hinduísta da Península Ibérica, particularmente para Alandalus, por volta de 1450. Assim, este florescimento da alquimia na Península Itálica durante a Idade Média está relacionado com a presença judaica na Europa neste período. Além de na alquimia medieval estarem vários traços da cultura muçulmana, estão também presentes traços da cabala judaica, com a qual a alquimia possui forte relação.

Durante a Idade Média muitos alquimistas foram julgados pela Inquisição e condenados à fogueira por alegado pacto com o diabo. Por isto, até os dias de hoje o enxofre, material usado pelos alquimistas, é associado ao demônio. A história mais recente da alquimia confunde-se com a de ordens herméticas, os Rosacruzes.

A Pedra Filosofal

Os alquimistas tentavam reproduzir e produzir em laboratório a Pedra Filosofal (ou medicina universal) a partir de matéria-prima mais grosseira. Com esta pedra seria possível obter a transmutação dos metais e o Elixir da Imortalidade, que é capaz de prolongar a vida indefinidamente. O trabalho relacionado com a Pedra Filosofal era chamado por eles de "A Grande Obra".

Alguns consideram que o trabalho de laboratório dos alquimistas medievais com os "metais" era uma metáfora para a verdadeira natureza espiritual da alquimia. Assim, a transformação dos metais em ouro pode ser interpretada como uma transformação de si próprio, de um estado inferior para um estado espiritual superior. Outros consideram que as operações alquímicas e a transmutação do operador ocorrem em paralelo; existem, ainda, outras opiniões.

A Pedra Filosofal poderia não só efetuar a transmutação, mas também elaborar o Elixir da Longa Vida, uma panaceia universal, que prolongaria a vida indefinidamente. Isto demonstra as preocupações dos alquimistas com a saúde e a medicina. Vários alquimistas são considerados precursores da moderna medicina, e entre eles destaca-se Paracelso.

Além disso, com a Pedra Filosofal seria capaz de realizar transmutações sem seguir uma das principais regras da alquimia, a Lei da Troca Equivalente, uma transmutação que se acreditava possível de ser feita com tal pedra, era a ressurreição humana, sem ela, isso seria impossível, pois de acordo com Lei da Troca Equivalente, para reviver um humano, o preço é um humano (além desse tipo de transmutação ser proibida).

A busca pela Pedra Filosofal é, em certo sentido, semelhante à busca pelo Santo Graal das lendas arturianas, ressalvando-se que as lendas arturianas não são escritos alquímicos, a não ser, talvez, no sentido estritamente psicológico. Em seu romance Parsifal escrito entre os anos de 1210 e 1220, Wolfram von Eschenbach associa o Santo Graal não a um cálice, mas a uma pedra que teria sido enviada dos céus por seres celestiais e teria poderes inimagináveis. Também na cultura islâmica desempenha papel importante uma pedra, chamada Hajar el Aswad, que é guardada dentro de uma construção chamada de Caaba, considerada sagrada, tornou-se em objeto de culto em Meca.

A Interpretação dos textos alquímicos

A própria palavra "hermético" sugere a dificuldade dos textos dos autores alquímicos. Esta tem por causas:

• Os autores se referirem às substâncias e processos por nomes próprios à Alquimia;

• Haver vários processos (vias) de operação que não são explicitados;

• A maioria das substâncias serem referidas com perífrases elaboradas;

• A existência de muitas referências mitológicas e cultas;

• O uso de palavras que, lidas em voz alta, produzem uma outra;

• O não apresentar partes de processos, referindo o leitor a outro autor;

• O não apresentar as operações por ordem;

• O enganar propositadamente o leitor.

Em alguns casos (e.g. Mutus Liber, "O Livro Mudo"), a exposição é feita apenas, ou predominantemente, por gravuras alegóricas. Escrito dessa maneira, até um livro de culinária seria impenetrável em seu conteúdo. As finalidades deste obscurecimento eram proteger-se de perseguições e não deixar os processos cair na via pública.

Qualificações habituais dos autores são o ser "caridoso", se expõe os seus temas corretamente, ou "invejoso" (cioso do seu conhecimento) se engana o leitor. Um autor pode ser caridoso num trecho e invejoso em outro.

O processo alquímico

Ilustração do manuscrito De summa (século XVIII). Exaltação da Quinta Essência

Um livro alquímico do século XVII, que associa símbolos com os astros.

O processo alquímico é o principal trabalho dos alquimistas (frequentemente chamado de "A Grande Obra"). Trata-se da manipulação dos metais, e da fabricação da Pedra Filosofal. As matérias-primas do processo alquímico são, entre outras, o orvalho, o sal, o mercúrio e o enxofre. De um modo geral, o processo alquímico é descrito de forma velada usando-se uma complicada simbologia que inclui símbolos astrológicos, animais e figuras enigmáticas.

O orvalho é utilizado para umedecer ou banhar a matéria-prima. O sal é o dissolvente universal. Os outros dois elementos, mercúrio e enxofre são as principais matérias-primas da alquimia. O enxofre é o princípio fixo, ativo, masculino, que representa as propriedades de combustão e corrosão dos metais. O mercúrio é o princípio volátil, passivo, feminino, inerte. Ambos, combinados, formam o que os alquimistas descrevem como o "coito do Rei e da Rainha".

O sal, também conhecido por arsénico, é o meio de ligação entre o mercúrio e o enxofre, muitas vezes associado à energia vital, que une corpo e alma.

A linguagem dos textos alquímicos com frequência faz uso de imagens sexuais. E não é muito incomum que a ligação de elementos seja comparada a um "coito". Normalmente este casamento é associado à morte, e é representado, com frequência, ocorrendo dentro de um sarcófago.

Enquanto a união de ambos os elementos é representada por um "casamento" ou "coito", o combate entre o enxofre e o mercúrio, entre o fixo e o volátil, entre o masculino e o feminino é comumente representado pela luta entre o dragão alado e o dragão áptero.

Também é muito frequente o uso de símbolos da astrologia na linguagem alquímica. Associam-se os planetas da astrologia com os elementos da seguinte forma:

• O Sol com o ouro

• A Lua com a prata

• Mercúrio com mercúrio

• Vênus com o cobre

• Marte com o ferro

• Júpiter com estanho

• Saturno com chumbo

• Sol e Lua com Platina

Os alquimistas acreditavam que o mundo material é composto por matéria-prima sob várias formas, as primeiras dessas formas eram os quatro elementos (água, fogo, terra e ar), divididos em duas qualidades: Úmido (que trabalhava principalmente com o orvalho), Seco, Frio ou Quente. As qualidades dos elementos e suas eminentes proporções determinavam a forma de um objeto, por isso, os alquimistas acreditavam ser possível a transmutação: transformar uma forma ou matéria em outra alterando as proporções dos elementos através dos processos de destilação, combustão, aquecimento e evaporação.

Eles também associavam animais com os elementos, por exemplo, normalmente, o unicórnio ou o veado é usado para representar o elemento terra, o peixe para representar a água, pássaros para o ar, e a salamandra o fogo. Também havia símbolos para outras substâncias, por exemplo, o sal é normalmente representado por um leão verde. O corvo simboliza a fase de putrefação do processo alquímico, que assume uma cor negra. Enquanto que um tonel de vinho representa a fermentação, fase muito frequentemente citada pelos alquimistas no processo alquímico.

Exemplo de um processo alquímico

Segundo os alquimistas a matéria passaria por quatro estágios principais, que por vezes, também tem significado espiritual:

• Nigredo: ou Operação Negra, é o estágio em que a matéria é dissolvida e putrefacta (associada ao calor e ao fogo);

• Albedo: ou Operação Branca, é o estágio em que a substância é purificada (associada à ablução com Aquae Vitae, à luz da lua, feminina e à prata);

• Citrinitas: ou Operação Amarela, é o estágio em que se opera a transmutação dos metais, da prata em ouro, ou da luz da lua, passiva, em luz solar, ativa;

• Rubedo: ou Operação Vermelha, é o estágio final, em que se produz a Pedra Filosofal - o culminar da obra ou do casamento alquímico. Os processos apresentam perigo real de explosão (algumas composições resultam em reações violentas, que se aproximam da pólvora), queimaduras (temperatura próximas dos 1 000 °C e quase sempre acima dos 100 °C, ácidos e bases fortes), envenenamento (gases) e toxicidade por metais (Mercúrio, Antimônio, Chumbo). Os perigos psicológicos são também reais, em consequência de trabalho excessivo, concentração prolongada, frustração repetida, falta de repouso, por vezes isolamento, estímulos à imaginação, etc.

O homunculus

O Elixir Vermelho enquanto pequeno Rei na retorta

Talvez uma das mais interessantes ideias dos alquimistas seja a criação de vida humana a partir de materiais inanimados. Não se pode duvidar da influência que a tradição judaica teve neste aspecto, pois na cabala existe a possibilidade de dar vida a um ser artificial, o Golem.

O conceito do homúnculo (do latim, homunculus, pequeno homem) parece ter sido usado pela primeira vez pelo alquimista Paracelso para designar uma criatura que tinha cerca de 12 polegadas de altura e que, segundo ele, poderia ser criada por meio de sémen humano posto em uma retorta hermeticamente fechada e aquecida em esterco de cavalo durante 40 dias. Então, segundo ele, se formaria o embrião. Outro alquimista famoso que tentou criar homúnculos foi Johanned Konrad Dippel, que utilizava técnicas bizarras como fecundar ovos de galinha com sêmen humano e tapar o orifício com sangue de menstruação.

Podemos observar que esta ideia dos alquimistas ficou profundamente marcada na consciência da humanidade, e tem aparecido regularmente no imaginário popular, na forma de monstros artificiais, como nos animes/mangás Fullmetal Alchemist, Ragnarok, e Fate/Stay Night, no jogo de RPG Promethean the created e no mais famoso deles, Frankenstein (obra literária de Mary Shelley).

No entanto, também é possível que o homúnculo seja quer uma alegoria, quer uma interpretação demasiado literal das imagens alegóricas alquímicas respeitantes à criação, pela arte, de novas entidades minerais, sejam elas objetivos finais ou intermédios. Essas imagens comportam, muitas vezes, a representação de um ser emblemático, humano, animal ou quimérico, numa retorta.

Legado alquímico à era presente

Contribuição à ciência moderna

A alquimia medieval acabou fundando, com os estudos sobre os metais, as bases da química moderna. Diversas novas substâncias foram descobertas pelos alquimistas, como o arsênico. Eles também deixaram como legado alguns procedimentos que usamos até hoje, como o famoso banho-maria, devido a alquimista Maria, a Judia, considerada fundadora da Alquimia na Antiguidade; a ela atribui-se também a descoberta do ácido clorídrico. Por coincidência, o desejo dos alquimistas de transmutar os metais tornou-se realidade nos nossos dias com a fissão e fusão nuclear.

• Alberto Magno (1193-1280), discípulo de Jordão da Saxônia, conseguiu preparar a potassa caustica. Foi o primeiro a descrever a composição química do cinábrio, do alvaiade, do mínioe do arsênico derivado do anidrido arsênico.

• Arnaldo de Vilanova estudou a terebentina, cujo nome era oleum mirabile, a essência de rosmarinho, os ácidos clorídrico, sulfúrico e azótico

• Raimundo Lúlio, discípulo de Arnaldo de Vilanova, preparou o bicarbonato de potássio e descobriu o ácido azótico e os calomelanos.

• Paracelso, condiscípulo de Agrippa, do alquimista Tritêmius, identificou o zinco; pioneiro na utilização medicinal dos compostos químicos

• Henning Brand descobriu o elemento químico do fósforo, e a vendeu a outro alquimista alemão Johann Daniel Kraft, que tratou de sua produção e comercialização.

• Tomás de Aquino, discípulo de Alberto Magno escreveu largamente sobre o arsênico

• Roger Bacon, discípulo de Roberto de Grosseteste, escreveu um longo tratado sobre os metais

• Giambattista della Porta preparou o óxido de estanho II

• O Renascentista Basile Valentin descobriu os ácidos sulfúrico e clorídrico e dissertou sobre o antimônio, os vinhos e a aguardente.

• Andréas Libavius produziu o acetato de chumbo, o ácido canfórico e o sulfato de amônio, como também foi pioneiro nos processos químicos de destilação, filtração e sublimação.

A psicologia moderna também incorporou muito da simbologia da alquimia. Carl Jung reexaminou a simbologia alquímica procurando mostrar o significado oculto destes símbolos e sua importância como um caminho espiritual.

Mas com certeza a maior influência da alquimia foi nas chamadas ciências ocultas. Não há ramo do ocultismo ocidental que não tenha recebido alguma ideia da alquimia, e que não a referencie.

No entanto, os alquimistas tradicionais, "metálicos", continuam a existir e agora apresentam os seus trabalhos na Web, em sites, fóruns e blogs, incluindo fotografias das substâncias necessárias ou que vão obtendo, ou dos seus equipamentos, bem como os seus próprios comentários à obra de outros autores, clássicos e contemporâneos.

Acima de tudo, a alquimia deixou uma mensagem poderosa de busca pela perfeição. Em um mundo tomado pelo culto ao dinheiro à aparência exterior, em que pouco o homem busca a si próprio e ao seu íntimo, as vozes dos antigos alquimistas aparecem como um chamado para que o homem reencontre seu lado espiritual e superior; ou a que, na mais simples das análises, tenha um qualquer objetivo na vida, ainda que longínquo, através do viver uma aventura que se pode cumprir numa divisão esquecida da casa.

Influência na cultura popular

Hoje em dia, a alquimia está voltando a se evidenciar no dia-a-dia das pessoas com best-sellers como a série de livros Harry Potter e outros como O Alquimista e O Código da Vinci; os mangás/animes Fullmetal Alchemist e Fullmetal Alchemist: Brotherhood (também, a seus quatro OVAs); além de outras obras, como Fera Ferida, uma novela televisiva, e em jogos, como Orychi, um RPG.

Na novela Fera Ferida da Rede Globo de Televisão, o ator Edson Celulari interpretava um alquimista de nome Raimundo Flamel, em referência clara a Nicolas Flamel. Em Harry Potter e a Pedra Filosofal, o famoso alquimista Nicolas Flamel é evidenciado como descobridor e possuidor da Pedra Filosofal, em estudos em conjunto com o diretor Albus Dumbledore e nos livros aparece com 667 anos. Em O Código da Vinci ele é evidenciado como grão-mestre do Priorado de Sião, uma organização que tem como objetivo a proteção do Santo Graal e dos descendentes de Jesus Cristo. Paulo Coelho, o escritor brasileiro de maior sucesso internacional, também estudioso da alquimia, publicou vários livros que falam sobre o tema, especialmente O Alquimista, Brida, As Valkírias, dentre outras obras, onde temas da alquimia aparecem implícitos. Já o mangá/anime Fullmetal Alchemist, narra a história dos irmãos Edward Elric e Alphonse Elric, que depois de perderem o braço direito e a perna esquerda, e o corpo (respectivamente, Edward e Alphonse) partem em busca da Pedra Filosofal, a única capaz de recuperar o que foi perdido. Durante a série, diversas referências são mostradas, como Van Hohenheim, antigo alquimista, que no mangá é o pai dos garotos.

Sobre a transformação de elementos químicos

Atualmente a ciência tem conhecimento que a transformação dos principais elementos químicos acontece no interior de estrelas, por meio da fusão nuclear. O átomo mais simples, o hidrogênio, se choca no núcleo estrelar para formar hélio, produzindo como resultado deste processo o calor e luminosidade das estrelas, esta fase que ocorre a conversão de hidrogênio em hélio é chamada de sequência principal. Quando a estrela esgota seu combustível de hidrogênio ela começa a fundir o hélio resultante do processo em elementos mais pesados, como por exemplo o berílio, e em elementos mais pesados ainda como o oxigênio. Dependendo do tamanho da estrela, ela pode ejetar suas camadas mais externas para o espaço na chamada nebulosa planetária devido as suas instabilidades internas ou a estrela pode explodir em uma supernova (ou hipernova) que produzirá elementos ainda mais pesados se ela tiver, em média, 10 vezes mais massa que o Sol.

Vários elementos muito pesados da tabela periódica foram produzidos em laboratório por meio de fusão nuclear acelerando e chocando 2 átomos (assim como nas estrelas) para formar um novo, como por exemplo o Copernício. São processos de produção bem onerosos e difíceis de se obter resultados. Em geral estes elementos artificiais são muito instáveis e rapidamente decaem em segundos ou em menos tempo para elementos estáveis. Todos os elementos da tabela periódica maiores que o urânio, ou seja, a partir do número atômico 93, são artificiais, sintetizados em laboratório.

A fissão nuclear também é outro modo de produzir outros elementos químicos a partir de uma matéria prima e é muito mais conhecida por ser utilizada em armamentos nucleares e usinas nucleares, onde elementos radioativos instáveis perdem prótons e/ou nêutrons com o tempo se tornando estáveis ou em outro elemento químico.

Atualmente tanto para a fissão nuclear como para a fusão nuclear a ciência não possui tecnologia possível para tornar ambos os processos mais fáceis, controláveis e baratos. É possível que no futuro a ciência encontre um meio de produzir elementos a partir de outro de maneira mais viável e fácil, tudo dependerá das tecnologias e conhecimentos a medida que forem se desenvolvendo e acumulando. Quando isto acontecer surgirá a possibilidade de se criar elementos raros como o ouro a partir de elementos próximos do mesmo na tabela periódica, como a platina, ou de elementos mais comuns como o ferro. A escassez de certos elementos raros, como as terras raras, deixaria de existir.

Elementos clássicos

Os elementos clássicos normalmente se referem aos conceitos de terra, água, ar, fogo e (depois) éter, que foram propostos para explicar a natureza e a complexidade de toda a matéria em termos de substâncias mais simples. As culturas antigas na Pérsia, Grécia, Babilônia, Japão, Tibete e Índia tinham listas semelhantes, às vezes se referindo em idiomas locais a "ar" como "vento" e o quinto elemento como "vácuo". O sistema chinês Wu Xing lista Madeira (木 mù), Fogo (火 huǒ), Terra (土 tǔ), Metal (金 jīn) e Água (水 shuǐ), embora estes sejam descritos mais como energias ou transições do que como tipos de material.

Essas diferentes culturas e até filósofos individuais tinham explicações muito variadas sobre seus atributos e como eles se relacionavam com fenômenos observáveis, bem como com a cosmologia. Às vezes, essas teorias se sobrepunham à mitologia e eram personificadas em divindades. Algumas dessas interpretações incluíam atomismo (a ideia de porções muito pequenas e indivisíveis da matéria), mas outras interpretações consideravam os elementos como divisíveis em pedaços infinitamente pequenos sem alterar sua natureza.

Enquanto a classificação do mundo material na antiga Índia (Mahābhūta), Egito helenístico e Grécia antiga em Ar, Terra, Fogo e Água era mais filosófica, durante a Era de Ouro Islâmica, os cientistas medievais do Oriente Médio usaram observação prática e experimental para classificar materiais. Na Europa, o sistema grego antigo de Aristóteles evoluiu levemente para o sistema medieval, que pela primeira vez na Europa ficou sujeito a verificação experimental nos anos 1600, durante a Revolução Científica .

A ciência moderna não apoia os elementos clássicos como base material do mundo físico. A teoria atômica classifica os átomos em mais de cem elementos químicos, como oxigênio, ferro e mercúrio. Esses elementos formam compostos e misturas químicas e, sob diferentes temperaturas e pressões, essas substâncias podem adotar diferentes estados da matéria. Os estados mais comumente observados de sólido, líquido, gás e plasma compartilham muitos atributos com os elementos clássicos da terra, água, ar e fogo, respectivamente, mas esses estados se devem ao comportamento semelhante de diferentes tipos de átomos em níveis de energia parecidos, e não por conter um certo tipo de átomo ou certo tipo de substância.

História antiga

Também na Índia se vê a aplicação desse conceito de elementos que entram em partes equilibradas na composição da matéria, quando a medicina ayurvédica tenta equilibrar os três humores: vento, fogo e terra.

Esses humores formaram a base da medicina de Hipócrates, e ainda fazem parte da psiquiatria, onde se sabe que certas doenças mentais graves, como a esquizofrenia, está associada a certos tipos físicos (como longilíneo, brevilíneo, etc.) A predominância de certo elemento, ou humor, determina o tipo físico da pessoa, segundo os médicos de Cós.

A astrologia, quando usada para estudar aspectos médicos das doenças, investigava se a pessoa era do tipo sanguíneo (ar), fleumático (água), colérico (fogo) ou bilioso (terra, também chamado nervoso). A cada um desses biotipos corresponde, de acordo com a medicina antroposófica, o seguinte órgão:

• colérico: coração

• fleumático: fígado

• sanguíneo: rins

• bilioso: pulmão

Cada um desses tipos teria então um órgão indicativo de seu estado de relativa saúde ou doença, e durante determinada estação do ano estaria mais propenso aos desequilíbrios.

Os elementos da natureza podem ser associados aos estados físicos da matéria:

• Terra → Sólido

• Água → Líquido

• Ar → Gasoso

• Fogo → Plasma

Visões

Visão Natural

Os 4 elementos é a expressão utilizada para referir-se aos elementos naturais: Água, Terra, Fogo e Ar. Essa expressão refere-se ao que seria essencial à vida humana no planeta. Se considerarmos como tipos de matéria que formam a natureza, a expressão está errada pois fogo não pode ser considerado uma matéria natural, pois trata-se do resultado de uma reação química.Também o conceito de elemento foi mudado pela Química e Física modernas. Considera-se como elemento os diferentes tipos de átomos que formam moléculas, tanto naturais como artificiais (reações induzidas pelo Homem). A água, por exemplo, se constitui na verdade em uma molécula resultante da ligação natural de dois elementos químicos: o oxigênio e o hidrogênio.

Visão Astrológica

Em Astrologia, cada elemento influencia um grupo de três signos astrológicos. O ar, por exemplo, influencia os signos Aquário, Gêmeos e Libra.

A expressão serve de inspiração para várias obras literárias, desenhos animados, etc.

Exemplos: Avatar: The Last Airbender, Avatar: The Legend of Korra, Duelo Xiaolin, Quarteto Fantástico, witch entre outros.

Visão Filosófica

A ideia dos 4 Elementos Básicos provém dos primórdios da Filosofia. No Ocidente, foi ensinada no período pré-socrático, perdurou na Idade Média e chegou até o Renascimento. Mas o conceito é antigo no Oriente, tendo sido disseminado na Índia e na China, onde encontra-se na base do Budismo e Hinduísmo, principalmente no contexto esotérico. Hoje em dia há quem corresponda os 4 elementos clássicos com os 4 estados da matéria: Sólido, Líquido, gasoso e Plasma.

Sob certos aspectos, Parmênides e Heráclito pensavam de maneira totalmente oposta. A razão de Parmênides deixava claro que nada pode mudar. Mas as experiências sensoriais de Heráclito deixavam igualmente claro que a natureza está em constante transformação. Qual dos dois tinha razão? Será que devemos confiar no que nos diz a razão, ou será que devemos confiar nos sentidos? Ele achava que tanto Parmênides e Heráclito tinham razão numa de suas afirmações. Mas estavam totalmente enganados quanto à outra.

Para Empédocles a grande discórdia estava no fato que ambos os filósofos tinham assumido com ponto de partida o fato quase inquestionável que haveria apenas um elemento básico. Se isso fosse verdade o abismo entre o que a razão nos diz e o que nossos sentidos percebem seria intransponível.

Precisamos acreditar no que vemos e o que vemos é justamente o fato de que a natureza está em constante transformação.

Para a natureza, portanto, seria impossível produzir alguma coisa a partir de um único elemento básico.

Empédocles acreditava que a natureza possui ao todo 4 elementos básicos também chamado por ele de “raízes”. Estes quatro elementos eram a terra, o ar, a água e fogo.

Visão Divina

Ordem Dos Elementos + Apostola +

Conforme se estabelece previamente e divinamente a ordem dos quatro elementos da natureza na criação segue:

O Quinto Elemento

Para os gregos que seguiam a tradição pitagórica e aristotélica, o "quinto elemento" era chamado de "quintessência" ou quintessência, o elemento "perfeito" e que existiria no plano cósmico ou não terrestre, formador da lua, do sol, do céu e das estrelas. Geralmente é correspondido com a ideia do Éter, que representa a negação lógica do vácuo. A teoria da quintessência foi adotada pelos Escolásticos da Igreja Católica e começou a sofrer forte ataque principalmente quando Galileu observou a existência de relevo na Lua, o que provava a "imperfeição" cósmica.

Na linha mais esotérica há autores ainda que consideram o quinto elemento como o relâmpago, sendo relacionado com a vida; outros consideram o metal ou o aço e outros dizem que existem apenas 4 elementos. Há ainda aqueles que dizem que o quinto elemento é o Gelo, que é considerado por eles diferente da Água.

Eu quero aqui por uma grande abreviação de meus estudos mostrarem com uma grande finalidade um grande reconhecimento e entendimento cronológico que possamos desci fica uma verdadeira historia que realmente eu acho que toda historia se tem um começo como tudo possa se originar de uma grande transformação e combinação de varias formalidades e relatividades com o homem e a natureza e aqui quero falar sobre a arvore da vida e sobre talvez uma alquimia que se possa ter se originado do principio ate os dias de hoje em que retratamos toda a historia do começo do mundo incluindo o tempo antigo, medieval, contemporâneo e moderno quanto possamos compreender o presente passado e futuro de cada narração sobre uma formalidade bem decifrada com o homem e seus elementos naturais que componde a vida quanto o ar, a água, a terra e ao fogo que se tem uma grande revela cia sobre um papel construtivo e passivo da construção da vida em que possamos decifrar uma grande historia sobre a arvore da vida.

Eu primeiro lugar nos consta um grande renascer do amadurecimento e nascimento do homem na vida que se desenvolve sobre um grande tempo de educação, conhecimento e religião que se começa ou se origina o amadurecimento, subida e reconhecimento do ser humano por deus que me faz lembrar um aspecto mais fluente de uma grande intimidade sobre um plano natural que podemos nos revelar sobre um grande propósito do homem a procura de deus que se desenvolve em uma profunda alquimia que nos transcende o passado sobre um tempo antigo que nos faz reagir de uma forma mais fluente em que na religião o ser humano se torna semelhança de deus e se tem seus vários propósitos morais e ele esta sujeito aos planos espirituais e materiais e se torna fruto do prazer e se atira na boa ventura da vida e depois é sentenciado pelo pecado de traição por comer da arvore da vida e podemos verificar nessa historia uma grande contradição em que possamos passar pelo presente, passado e futuro como uma emanação e reação das leis da relatividade com o ser humano e toda natureza que se conserva e termina no ser humano em suas construções e atribuições que o faz nascer para a clarividência da vida e morrer para a obscuridade da vida ficando essa alquimia mais pacificada como uma emanação Elemental em que possamos distinguir a arvore da vida como também a pedra filosofal que Com esta pedra seria possível obter a transmutação dos metais e o Elixir da Imortalidade, que é capaz de prolongar a vida indefinidamente. O trabalho relacionado com a Pedra Filosofal era chamado por eles de "A Grande Obra".

Em minha contradição se tem uma grande classificação mais relativa e reativa sobre o nascer pra vida como encarar a morte sem temor algum e que aqui podemos falar sobre um grande sonho dos alquimistas que nos revela sobre tudo e toda a historia de construção e destruição que o ser humano possa ter originado da arvore do conhecimento que pacificamos o amadurecimento da idade media do ser humano contra a morte com a criação da pedra filosofal e do famoso elixir de longa vida onde possamos classificar essa historia mais profunda que nasce do passado ao futuro como da idade media ate os dias de hoje em que a alquimia ganha um grande rumo e estudo com a química que é hoje em dia seu nome novo e queremos mostrar um grande desenvolvimento do ser humano com a ciência que se trata da biologia e bioquímica que é o estudo e que é a ciência que estuda a vida e os organismos vivos, sua estrutura, crescimento, funcionamento, reprodução, origem, evolução, distribuição, bem como suas relações com o ambiente e entre si; biociência, ciências biológicas [Compreende várias outras ciências especializadas, como, p.ex., a ecologia, a bioquímica, a genética, a zoologia e a botânica. E a bioquímica e a ciência (ou ramo) interdisciplinar que utiliza princípios e métodos da química na investigação das transformações que ocorrem nas substâncias e moléculas provenientes de seres vivos e de seus processos metabólicos; química biológica, química fisiológica.

E possamos compreender o grande desenvolvimento da alquimia se tratando do amadurecimento e historia da arvore da vida que se destina do começo do mundo ao jardim do éden que possamos compreender que o ser humano tenha passado por uma grande relação com a vida e a arvore seria na cronologia do tempo de amadurecimento o despertar da humanidade com a natureza que por sua vez nos auxiliou com seus quatros elementos construtivos quanto o ar, água, terra e fogo.

Eu quero classificar essa historia mais abrangente quanto uma grande relatividade do homem com a natureza e que possamos aqui mostra como tudo possa ter começado e se tem ligação entre vários aspectos cronológicos que me faz voltar ao tempo com uma grande preposição de minhas palavras e um profundo reconhecimento que nos bota a entender a criação da arvore da vida e se tem uma grande alquimia mais voltada ao ser humano que nasceu, cresceu e morreu e que possamos acreditar na lógica da vida e tudo se começa com uma historia e toda historia se tem suas particularidades mais focadas ao entendimento do ser humano com a vida que possamos compreender seu desenvolvimento e crescimento com o passar do tempo que o ser humano se torna parte do céu e da terra pra depois estabelecer a vida material sobre um contraste que nos faz voltar ao tempo de presente passado e futuro que contamos toda a historia da arvore da vida e sobre a alquimia e os elementos da natureza que com tudo se concretiza em harmonia com a vida e os planos da natureza se formaliza no ser humano com os seus elementos de construções ao desenvolvimento material e espiritual se desenvolvendo o amadurecimento e conhecimento da inteligência e dando ao ser humano a arte da criação e fonte do conhecimento que possamos compreender o homem e seu tríceps aspectos e a vida sobre varias transformações atômicas e suas relatividades com a natureza humana e universal que conta toda a historia da vida e do ser humano dês do começo do mundo ate os dias de hoje que o homem se torna semelhança de deus e faz parte de todo o universo e na lógica o ser humano é um pequeno universo ressoante e tocante com seus ritmos sobre a grande criação e reação da vida e assim se originou a vida e aqui mostramos a historia mais completa da arvore da vida e seus fundamentos e conhecimentos com o ser humano entre uma grande relatividade com a existência da vida e virmos essa historia mais lógica quando apreendemos a conhecer o lado espiritual do ser humano que se relaciona profundamente com a vida e a natureza lhe conserva adiante de todas os movimentos de construção e destruição da vida ficando o ser humano como parte do universo que é ressonante e extenso a toda a vida e o homem é fruto de deus e o mundo é um conjunto relativo de todas as existências do ser humano com a vida e possamos contar e mostrar essa historia mais profunda porque tudo é reação da própria existência da vida e a arvore se começa do começo onde toda historia se formaliza sobre um contexto mais bem definido e a lógica de viver e como começou a vida.

Por: Roberto Barros