Borboleta de Seda...  BVIW

 

Aos poucos, a nébula matinal recebe as nuances de um curioso solzinho, enquanto, ao som cadenciado da máquina de costura e do aroma de café recém-coado, Orihime lembra-se do casulo que viu há umas semanas. Ela faz uma pausa e depois caminha em direção ao seu pequeno bosque encantado.

 

Animada chega ao arbusto com flores brancas, onde a futura borboleta teceu seu casulo, mas percebe que ele continua sem alterações (mudaria de cor com o passar dos dias). Pensando em voz alta ela fala: - E se ela não sair, nem alçar voo?

 

Com certeza as flores e eu sentiremos sua falta, mas a essência desse admirável arquétipo permanece, em seu etéreo e breve tempo de vida. Após alguns minutos, Orihime volta a costurar e bordar borboletas, fadas com asas de seda azul...