À sombra do banco... BVIW

 

Os tons deste conto vão, aos poucos, colorindo o gramado, as árvores em perspectiva e um banco vazio, que tem sua sombra alongada, devido a ‘conversa’ entre a luz e as nuances de gris. Àquela fresta da janela do carro lembra a abertura da lente de u’a máquina fotográfica; à medida que possibilita captar e ampliar as imagens com um simples toque. Assim pensava Nina, enquanto abaixava o vidro.

 

Seu olhar atento pausa no banco, e nessas sensações de solitude, paz, dualidade e dos muitos significados que ele e suas, curiosas leituras instigam; quem o deixou ali? Virá buscá-lo ao anoitecer? Ainda sem as respostas, ela apenas deixa-se envolver pelas sombras do flamboyant que acariciam, sem pressa, mais um fim de tarde...

 

Tema: Àquela fresta da Janela