O assassinato da família Hosomi (parte II)

Daniele se virou para a gaveta e começou a procurar alguma bala para colocar em sua arma.

O assassino riu e disse: “Seria isso que você estaria procurando?”.

Atirou as balas no chão e agarrou-a pelo pescoço.

Daniele começou a chorar aos prantos. Não houve um momento em toda a sua vida que ela pudesse dizer que ela era feliz, e naquele momento, e ela havia percebido: por mais problemas e dificuldades que ela tenha enfrentado em sua vida, ela tinha amigos e uma família que a amava. E ela sentiu que estava pronta para ir, e reencontrar sua família, quem sabe viveria de um jeito melhor no lugar para aonde eles haviam ido, se existisse esse lugar.

O assassino sorriu. Colocou a arma na cabeça da garota com cuidado. Mas no momento que ele iria atirar, um som de um choro desesperado chegou aos seus ouvidos. Era um bebe.

Ele começou a ir atrás do barulho estridente que o bebe fazia.

Daniele entrou em desespero, seu irmão, John tinha apenas 1 semana de vida, haviam conseguido esconder a gravidez de sua mãe durante o emprego do pai para evitar que raptassem a criança.

Ela tentou segurar o bandido, mas só conseguiu com que fosse atirada no chão. Mas o desespero era tanto que não se importou de ter batido a cabeça contra a janela e estar sangrando se agarrou no pé do homem e foi arrastada assim pelas escadas que estavam na frente da porta do banheiro.

Chegado ao porão, David (o assassino e antigo parceiro do pai de Daniele) segurou o bebe no colo. Daniele chorava, sabia que ele não iria poupá-la. E não a poupou, a garota teve sorte de ele não ter a torturado ou a estuprado, foi um simples tiro na cabeça, dois na verdade.

Levara o bebe consigo, ele se seria útil. A família dele tentou impedir com que no futuro ela virasse um mafioso sem piedade e sem coração, mas não haviam conseguido, ou ao menos, é o que se supõe.

MaaHxD
Enviado por MaaHxD em 04/01/2008
Código do texto: T802020
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