Peido Molhado

Peido Molhado

(Rael Maes)

Estava eu belo e faceiro, trocando uma idéia com uma gatinha, amiga daqui do conjunto...

Dando minhas cantadas que só funcionam quando eu entorpeço a minha presa...

Estranho, mas, funciona muito bem essa tática... Dizem que não existe gente feia, você é que bebeu pouco... Então, pra ficar galã, tenho de embebedar a dita cuja...

Mas isso não vem ao caso. Tomamos uns vinhos e talz... Eu estava quase pegando... Dae ela me chamou pra ir a casa dela...

Eu aceitei... E lá fomos nós...

Um dia antes eu havia me embriagado dignamente...

E estava só com merda liquida...

Inventei de dar um peidinho (peidos da minha vida)

e saiu molhado, nossa eu não sabia oque fazer, ela não havia percebido, pelo menos não demonstrou...

Quando entramos, ela veio pra cima, me pegando, me assustei, não com a atitude dela. Mas, que eu peida-se novamente... Dae já viu né...

Sai de perto e perguntei onde era o banheiro, ela apontou e corri pra lá...

Entrei no banheiro, abaixei as calças e dale liquido fedorento... Eu chorava e berrava em silêncio, em prece dizia.

“Sai de mim, abandone este corpo que não te pertence”.

O banheiro pestiou... Ficou aquele cheiro de rato morto no 2° dia de putrefação... Não tinha bom ar... Pensei comigo em abrir a janela... Olhei na cueca tinha um risco da merda liquida, a cueca ensopadinha... Rasguei a cueca e joguei dentro do vazo. Apertei a descarga sem me levantar... Não queria fazer muito barulho...

Ela lá fora perguntando

"Você esta bem?" eu respondi.

"Claro que sim ué”

A vontade era falar

“Não eu to cagado, perdi a cueca, o banheiro esta podre, não tem bom ar... e vai pra PQP que acabo de perceber que não tem papel higiênico”.

Após este fato... Sem papel... Fiquei pensando.

“Como vou limpar o rabo agora?”.

Eu não deveria ter me livrado da cueca, antes de limpar o rabo com ela... Falando na cueca levantei com o cú sujo mesmo e olhei a privada, havia dado uma entupida e não tinha decido todo o liquido, porém a cueca tinha sumido. Ou se escondido.

Sentei no vaso e fiquei pensando oque vou fazer?

Aproveitei e fui abrir a janela... No abrir da janela... Ela bate em um ninho de vespa...

Meu canário, maior medo... Algumas saíram... Eu quase apontei pra rua e disse

“Não fui eu, foi àquele cara lá”.

As vespas entraram no banheiro... E ficavam voando doidamente, deviam ter chapado com o cheiro.

Fui bem devagar até o vaso... Eu não sabia ainda oque fazer... Com um fedor repugnante... Com o cú sujo, vaso entupido e agora as tais vespas chapadas de feses...

Piorar não poderia né?

Claro que poderia...

Tive a grande idéia de matar as vespas...

Sempre fui bom em cinco contra um... Mas perdi pras quatro vespas... Matei uma na chinelada... Outra correu, se eu estivesse sozinho já berraria.

“Vespa Cuzona”.

Mas, não deu tempo pra pensar... As outras duas me atacaram, putz como dói à picada de vespa... Opa picada do ferrão da vespa e foram as duas no braço...

Depois elas sumiram. Eu quase deitado com o cú sujo no chão do banheiro.

Como sou um cara vingativo prometi pegar elas. Mas lembrei que esses bichos morrem sem o tal ferrão não? Dae pelo menos sei, que terei que pegar somente aquela que fugiu...

Havia sumido um problema... As vespas, ainda tinham o mau cheiro, (esse sumiria apenas após dois dias) mais o vaso entupido e o cú sujo...

Fui resolver o vaso entupido... Sou crânio pacas... Pensei rapidamente...

“Pego o xampu pra alcançar o buraco do vaso e faço essa cueca descer”.

Lá fora a menina, que eu já havia esquecido, pergunta novamente.

”Oque acontece por aí?”.

Respondo de imediato.

”To tirando a cueca do vaso.”

Falei a verdade, pois, sei que ela jamais acreditaria.

Então lá fui eu, empurrando o xampu adentro, quando minha mão desliza do xampu e bate no liquido fétido, fiquei puto e enfiei a mão toda dentro do vaso e soquei tudo ( em pensar que nessas horas eu já poderia estar socando a piroca).

Fiz pressão e tal... Encontrei algo, não sei oque era, mas, meu não era, pois, era meio sólido e eu só despejei liquido... Tirei a mão e beleza o vaso desentupiu...

Porém eu não daria a descarga novamente pra saber se realmente havia arrumado.

Meu dia estava melhorando, depois de ter piorado tanto.

Só de pensar que eu poderia esta socando a piroca na morena...

No estacionamento estava uma vileiragem, ouvindo o som do tal creu... Eu poderia estar creu já e nada...

Mas ok... Não havia mais vespas, nem vaso entupido. Só o cheiro que infelizmente vocês já sabem.

Agora eu havia arrumado outro, que era o do braço fedido pelo liquido fétido... Este foi fácil... Peguei aquele xampu, que também estava com seu frasco fedido e passei no braço... Lógico que antes lavei o tal frasco, mas, com o braço sujo lavando frasco sujo. Ficou meia boca...

Problema rápido de ser dizimado...

Meu braço estava limpinho...

Agora só o cú continuava sujo e deveria estar o cú e toda a bunda suja de merda... Depois de tamanha movimentação... Como eu faria pra lavar a bunda e o cú?

Eu sou fóda e consegui pensar em algo

Sabem essas pias de banheiro de pobre né?

Fui do lado. Era baixinha e talz... Pensei

“Vou lava é aqui o cú...”.

Liguei a torneira e fui lavar no estilo banho de passarinho...

O ruim é que estava molhando a calça toda. Deveria ter tirado toda ela antes né?

Mas quem esta com o cú sujo, na casa do broto, com a birosca dura, não para pra pensar tanto.

Oque era uma calça molhada, pra quem esta com o cú sujo, com duas picadas que ainda doíam pacas e sem olfato já... Cheguei a pensar que o fedor havia sumido... Mas dei uma respirada mais forte e ele persistia lá...

Maldito cheiro que me persegue... Mas, como era meu, eu pensei comigo.

“Tenho de amar tudo que é meu e oque tenho”.

E ri sozinho... Acho que foi uma risada de desespero...

Olhei no banheiro e não havia toalha... Mas nem ligava... Pelo menos seria cú molhado e não cú sujo né... Apoiei-me melhor na pia... De repente ouço... Um Craxi... Splash... Sei lá como se descreve o barulho... Era o barulho da pia trincando... E cai... Com tudo no chão... Maior barulho...

A menina berrando lá fora, eu não sabia oque ela dizia, nem queria, eu estava preocupado era comigo... A pia na minha mão. Os dois no chão...

”Meu Caracas cortei o rabo”, pensei... Ufa constatei que não... Mas ao cair bati a cabeça forte na parede... E o maior galo apareceu...

Nessas alturas se eu ainda estive-se só de cú sujo já seria lucro.

Agora lá estava eu... De cú semi-limpo... Com um baita galo na cabeça, o fedor já era flor de primavera... E a menina batia na porta. Eu deitado no chão do banheiro... Pau murcho, sem tesão e querendo acordar do maldito pesadelo....

Não existe como piorar.... Será?

Claro que existe... Ouvi vozes na casa. Já saberá quem era...

Começou a chutar a porta e a arrombou...

Acertando minha sombracelha. Arrancando-a... Sangue e mais sangue saindo da minha cara

Olhei com o olho que não estava ensopado de sangue...

Um homem forte...

A menina berrou

“Pai... ajuda ele”.

Eu com o cú semi-limpo, com as calças semi-tiradas, sangrando e desesperado... De pau murcho e sem dar aquela pirocada... E o velho sem coração vem falar do cheiro... Primeira coisa que ele diz

“Mas que cheiro é esse?" eu deveria ter respondido

“É de merda liquida", mas, se pergunta meu nome, eu diria na hora.

”Aaaaaah Rutinha a Raquel brigou comigo...”, estilo Tonho da Lua.

O cara me catou no colo, como ele fez isso não sei. Foi me levando pro quarto. Pensei que ele fosse querer fazer meu toba. Aproveitando que eu estava sem cueca e de calças arriadas, aproveitando meu desnorteamento.

Fiquei sozinho no quarto... E eles ficaram conversando na sala... Sobre não sei oque... Provavelmente sobre como algo tão bizarro foi acontecer... Como que o maníaco do banheiro, foi aparecer na casa, deveria se perguntar o pai.

Eu lá. Sozinho no quarto do velho... Já havia erguido a calça... Tirado a camiseta e colocado na sombracelha... E eles começaram a discutir, pensei.

“Pronto. Agora só falta apanhar”.

E o velho estava bravo realmente...

Olhei na janela... Segundo andar... Não é tão alto assim...

Mais uma idéia tabajara...

Pulei... Torci o pé... A menina saiu na janela e falava pra eu voltar, o velho já parecia apreciar a cena...

Eu com o cú semi-limpo, mancando e com sangue na cara... Além de ter perdido uma cueca e as picadas das malditas vespas, pensei em um dia voltar lá pra matar toda a família que ficou no ninho, mas, o trauma não permitiu...

Gastei cerca de quarenta minutos naquele maldito banheiro...

Isso tudo por causa de um peidinho... Eu gastaria apenas quatro (se muito) no sexo com preliminares, caso eu não tivesse peidado, maldita hora que decidi peidar...

Estória verídica, que espero que duvidem, para que falem apenas.

“É produto de uma mente criativa”.

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