O livro da vida (conto )

Desde o primeiro homem,

e a primeira mulher,

não me surpreendem.

Por serem criados simples e ignorantes,

quando começaram a engatinhar,

a se desenvolver,

também já começaram a errar para aprender,

os desejos e as cobiças começaram a se desenvolver,

a luta do poder, de sempre mais querer,

os tornaram escravos de seus desejos,

por serem imperfeitos começaram a destruir,

para depois construir,

não se contentavam com o que a mãe terra,

os havia dado.

E naturalmente, foi um começo, moldando,

para sobreviver na terra junto da natureza.

Formaram agrupamentos em cavernas,

Uma vida rudimentar.

Todo mundo já sabe disso,

não é preciso ser adivinho,

ou o Cristo,

é fácil de decifrar,

de imaginar,

o futuro,

desde há muito tempo,

foi assim,

sempre tem que apreender,

cada vez mais compreender,

antes cair na lama,

para depois se limpar.

Vejo por ai,

um vai e vem,

um mundo,

de lutas sem fins,

um se cobre de ouro,

de arrogância,

de pobreza de alma.

Outros de simplicidade,

com alegria e paz,

amam o próximo,

dedicam-se a fazer o bem.

Outros só querem festas,

bebidas orgias, sexos, drogas.

Ate nos ricos jardins,

as orgias,

o sexo a droga,

já domina.

São poucos os pontos de luzes,

que se pode mirar,

enxergar um belo caminho para perseguir,

sem cair numa vala,

numa armadilha ou num poço sem fim.

E os senhores de tanto poder,

querem dominar;

a riqueza dobrar,

sempre mais roubar,

deixando,

os pobres falecer,

no vazio morrer,

esses desejos,

nunca quer se abater;

até os doutrinados,

que dizem ser de Deus,

usam nos seus campanários, diários,

o sexo dos inocentes,

vivem a ludibriar os pobres carentes.

Outros a comprar,

os corpos de mulheres,

crianças e adolescentes.

Nesse mundo podre,

você pode crer,

que tanta gente matou,

pai, mãe e irmão,

por tanto desejo ter,

de dinheiro,

de drogas,

de sexo,

para obter riquezas poderes materiais,

tem gente que é capaz,

de se vender,

até pro satanás;

pena que eu não acredito no demônio,

e não tenho esse poder para manda essa gente,

pro inferno dos astrais,

pra queimar, no fogo com as bruxas,

os lobisomens,

os vampiros;

esses loucos sem espíritos.

As vezes eu não acredito,

más não é um mito,

é a pura verdade.

Eles treinam soldados, verdadeiros guerreiro,

fabricam armas, bombas atômicas,

e todo tipo de barbaridade,

para se destruírem,

para destruir a humanidade.

Dizem que somos irmãos,

mais não sabem repartir o pão.

É aquele que mais pode ficar com mais e mais,

se puderem ficam com tudo,

deixam que morram,

não querem nem saber.

Só quando não se beneficiam

é que eles mentem,

fazendo de santinhos,

dizendo serem irmãos dos menos favorecidos,

que estão nesse partido,

para ajudar,

para beneficiar,

os pobres desvalidos;

que são sempre enganados,

os menos esclarecidos.

Até a mente não suportar,

o coração bradar,

por justiça,

e em luta urbana,

o povo se transformar.

Mesmo assim eles dão um jeito de calar,

o grito fica esquecido,

enfraquecido;

então fazem um projeto,

uma lei que vai fazer tudo mudar,

que não vai mais haver,

mortes de inocentes,

nem bandidos,

que o povo fique sossegado,

não vai haver mais roubo,

sempre enganando o povo,

a nós os coitados.

E o projeto nunca vai ser votado:

por que para eles nada vai favorecer,

eles não querem nem saber,

se os hospitais estão falidos,

os velhos esquecidos,

os doentes largados.

Para que se eles são,

os pobres esquecidos sem valor,

sem resultados.

As doenças aparecem,

os vírus se multiplicam,

em mutações contaminam,

novas doenças aparecem,

moléstias de todo tipo,

gente que fenecem,

sem atendimento sem amor sem compaixão.

Tudo isso já estava escrito no livro da vida.

Que a educação,

a religião,

o amor ao próximo iria se esfriar,

pelos desejos todos iam se corromper se contaminar;

depois se ferrar,

tanto prazer fez a alma morrer,

os sentimentos envelhecerem;

e dizem que os desejos é que devem vencer,

as lutas os jogos,

os filmes de tiroteio,

a violência no lar,

cenas de sexo no ar,

faz aos poucos desmanchar,

o sentido de família,

de verdadeiramente amar.

Não é preciso ser escritor,

vidente,

espiritualista,

ou alguém para escrever,

que realmente,

é necessário,

renascer,

um novo mestre,

talvez Jesus,

por piedade,

por tanto amar de verdade,

ele venha até nós,

aqui, descer,

para de novo nos salvar,

esclarecer.

Ainda se antes a natureza não nos vingar,

as catástrofes iminentes nos matar,

a água não nos afogar,

o fogo não nos queimar,

a terra não sacudir,

e ela a nos engolir.

Se não vamos nos acabar,

indo tudo explodir,

e só vai ficar no ar,

o lixo o podre de um planeta que um dia foi tão lindo,

e que infelizmente pela ignorância,

os desejos incontrolados,

numa guerra nuclear;

vão fazer tudo explodir,

a humanidade, a nossa raça desaparecer.

e tudo acabar.

Será se Jesus novamente reencarnar,

vai adiantar?

uma injeção letal eles vão usar,

para ele se calar?

será que realmente vai tudo acabar?

se assim continuar?

Só uma coisa eu me surpreenderia,

se a humanidade mudasse,

isso eu ficaria realmente surpreso.

se todos se amarem.

Cláudio D. Borges.

poeta cláudio
Enviado por poeta cláudio em 25/10/2009
Reeditado em 21/10/2012
Código do texto: T1886455
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