Saudade da infancia.

A infância.

A infância é o período que vai desde o nascimento até aproximadamente o décimo-primeiro ano de vida de uma pessoa. É um período de grande desenvolvimento físico, marcado pelo gradual crescimento da altura e do peso da criança - especialmente nos primeiros três anos de vida e durante a puberdade.

Ainda me lembro com saudades, do tempo de criança, família grande, éramos em 5 irmãos. Lembro-me das brincadeiras de Policia e ladrão, Pique esconde, Pula corda, Passa anel, Queimada, Róba bandeira, de soltar Pipa, mais o preferido era o Carrinho de rolimã. Lembro-me, como se fosse hoje daquela senhora, ha enfermeira aposentada, que mora na casa do outro lado da rua, que ficava brigando, gritando, para que a gente parasse, carrinho este que fazia muito barulho, lembro me que ela jogava pedra no meio da rua, para que parássemos. A mais ela era chata de mais, por ela, nos crianças não podia Brincar de nada, se jogávamos futebol, ela brigava, se a bola batia no seu portão e fazia barulho. Nossa!!! E quando a bola caia dentro da casa dela, e íamos pedir para devolver, vocês não podem imaginar o que ela fazia, ela furava a bola na nossa frete, tudo porque ela não gostava de míngüem na frente de sua casa. Sabe que ate hoje me pergunto se ela foi criança algum dia? Pois já se passaram vários anos, e ela ainda implica com as crianças de hoje. Não sei como uma pessoa desta vive, pois nem os filhos e netos dela vêm visita La.

Lembro-me dos passeios que fazíamos ao sitio, das brincadeiras no terreiro, das caminhadas no meio do mato atrás de Amoras, Pitangas e Coquinhos, dos banhos de rio e cachoeira, dos passeios á cavalos, da festa de São Sebastião, das historias contadas na beira da fogueira, a tempo bom este era, tempo este que não volta mais, saudade gostosa de sentir.

Lembro como se fosse hoje, quando experimentei, Manga (fruta), pela primeira vez. Tinha aproximadamente, uns 8 anos de idade, foi também quando vi pela primeira vez a minha bisavó, uma senhora baixinha de 1 metro e meio de altura, a qual o tempo já tinha tomado conta de pratear todos os fios de cabelos que a restava. Sim foi ela que me sérvio a primeira manga colhida do pé, nossa, naquele dia passei ate mal de tanta manga que chupei. Lembro-me de quando andava de bicicleta pelo terreiro, onde meu tio guardava os caminhões, e o Ganso correu atrás da bicicleta, corri tanto, lembro que uma certa hora joguei a bicicleta de lado e me escondi embaixo de um dos caminhões.

Lembro me bem das histórias que meu avô, por parte de pai contava,e a preferida era a do casarão, que dizia: que seu pai era uma grande fazendeiro da época, fundador da cidade de Ibiúna no interior de São Paulo, gostava de frisar bem que a igreja matriz da cidade foi construída com o seu dinheiro, e que o casarão imponente frondoso que se encontra de frente da mesma, por muito tempo foi sua morada, ate que sei pai veio a morrer, e sei irmão mais velho, vendeu para saudar dividas contraída apos a perda de seu pai. Neste foi vendido a uma família também antiga na região, com o passar do tempo os novos donos do casarão decidiram que o mesmo passaria por uma reforma, ao entrar no sótão, deram de cara com dois baús de madeiras, os quais estavam fechados.

Tenho saudades, das brincadeiras, dos passeios, tempo bom que não volta mais, guardo tudo registrado na mente este tempo bom que não volta.

...continua ....

autor: FABIO R.A.R.M.DE CAMARGO.