O Acordo. Parte 2

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Estava preste a me casar, tinha apenas dezenove anos de idades, e minha noiva dezoito anos, malas feitas, passaporte e visto liberado, passagem de avião comprada, reserva nos melhores hoteis da Europa e etc. Quando o meu celular, sobre a cama toca. Pego, no visor, vejo o nome Lû. Atendo, ela começa a falar.

_ Se você for viajar, quando voltar, eu não estarei mais aqui. E eu respondi.

_ Você não pode esta falando serio. Você sabe que eu tenho que ir, já conversamos sobre isso, sabe que é um acordo, tenho que fazer isso. E ela responde.

_Já falei que você não precisa disso, desista, devolva tudo, abra mão, não cumpra o combinado, você ainda tem tempo.

_Você sabe que eu tenho que ir, não adianta, eu vou cumprir o combinado.

Logo após desligar o celular, jogando-o sobre a cama. A lágrima rolou pela face, com a mão, limpei-a, por alguns instantes, a vontade de desistir passou pela cabeça, mais logo lembrei do acordo. Apanhei as malas e caminhei em direção a porta da sala que estava entre aberta e as entreguei ao motorista do táxi que me aguardava no corredor. O senhor de meia idade as pegou e foi em direção ao elevador, eu vir-me-ei para a porta fechar, quando foi subitamente tomado por uma forte sensação, uma sensação a qual me dizia que nunca mais iria voltar para aquele lugar, e novamente uma lágrima escorreu pela face, limpei a fechei a porta do apartamento, e adentrei-me ao elevador, um silencio pairava pelo ar, o qual foi quebrado somente ao chegar no andar térreo do prédio, caminhando em direção ao táxi, estacionado na frente do prédio, quando fui surpreendido pelo porteiro, que gentilmente estendeu me sua mão, desejando me boa viagem. Apertei sua mão, carinhosamente o abrasei em forma de agradecimento.

Ao chegar ao aeroporto, logo me dirigir ao setor de embarque e pude observar que o vôo que me levaria a Europa estava atrasado, fui à direção do chenk despachei as malas, e como tinha tempo ainda, decidi tomar uma café em uma lanchonete, quando estava caminhando em direção da mesma, pude observar minha noiva entrar correndo no saguão do aeroporto, e se atirar ao meu braços e me beijando.

_Não vá, fique ainda esta em tempo de desistir. Este acordo e coisa de louco. Somos novos ainda, e podemos conseguir tudo o que ele prometeu, juntos com o passar do tempo.

Antes que pude se responder, pude escutar os altos falantes anunciar o vôo com destino à Itália, o qual sairia em três minutos no portão cinco, mal pude me despedir direito, pois o vôo estava preste a sair, despedir-me o mais prevê, deixando a sentada na lanchonete, enquanto me afastava, dizia que não demoraria a voltar, e pedia que me esperasse que logo estivesse de volta e casaríamos e iria ambos morar na Itália .

Já dentro do avião, não contive as lagrimas que teimavam brotar dos olhos, algo dentro de mim dizia que não demoraria muito e estaria de volta ao Brasil, e teria a novamente em meus braços.

continua...