Sem adeus

Não posso dizer que te amo,

Mas posso dizer que te quero;

me permito ser sincero.

Nesse quando e vez,

E passar mentindo o tanto que sinto, em um sentir de sentir tanto!

Te espero no passar do tempo, no bater do coração no peito.

Querendo com muito esmero, o querer; ainda casulo, transformar-se,

Na minha desgraça cheia de graça...

Que no homen somente a cachaça, o mesmo homen que quando diz que ama não se engana.

Mas que no exato momento que o declama automaticamente o proclama...

Que somente a "cana" no coração em chamas te chama.

De brinde distante, o abano do abandono...

Foi, a mulher que como quer e quando quer pelo que der e vier, veio a se ir.

Pra qualquer um outro de encontro, buscando ser amada, matando sem espada as lembranças que ficaram na estrada.

E assim; como que fadado, a contragosto de lhe ser arrancado o certificado de macho.

Com os olhos cerrados e inundados em uma dor sem fim,

O homem condenado, fica calado, sentado, a espera do próprio sim.

wilsom mel
Enviado por wilsom mel em 22/04/2011
Código do texto: T2923649
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.