Nina parte 7

Papai havia saído cedo, provavelmente ao mercado, a manhã estava linda, pela janela do quarto fui olhar a rua, o movimento dos vizinhos, as brincadeiras das crianças, eu me criei naquele bairro, então conhecia a todos e todos me conheciam, os vizinhos quando me encontravam faziam questão de lembrar aquela garotinha branquinha, magricela, cabelos castanhos cacheados, olhos grandes e castanhos. Há algum tempo num domingo como esse, eu gostava de jogar bola na rua com os amigos, mamãe ficava preocupada caso eu me machucasse, ela dizia que bola não era coisa de menina, meu pai discordava sem perder tempo, depois da bola com os amigos, eu ficava horas tentando tocar ou acompanhar as músicas que ouvia nas rádios, meu violão era o meu brinquedo favorito.

Nina não era o tipo de filha que costumava dar grandes preocupações a seus pais, tinha vida simples, e era feliz com o que tinha, vivia rodeada de carinho, mas nem por isso era uma garota mimada, por onde passava deixava novas amizades, era alegre, meiga, todos se encantavam com seu carisma. Dona Inês, sua mãe reconhecia que Nina já estava passando para uma nova fase na vida, a fase dos amores.

Poucos antes do almoço, papai chegou, sempre quando ele chega em casa, é de costume ele mesmo se anunciar, sempre achei isso engraçado. Na hora de nossas refeições as conversas são como tradições, conversamos sobre várias coisas do dia- a- dia. O telefone toca, fui atender, para minha felicidade era Murilo, ele queria mesmo confirmar o nosso cinema pra mais tarde, eu fui logo respondendo positivamente para que não houvesse nenhum tipo de mal entendido, vai que ele desistisse, não podia correr o risco, depois dos últimos detalhes combinados, desliguei o telefone, terminei o meu almoço, comuniquei a minha mãe sobre o cinema e fui me arrumar.

Obrigada pelos comentários, e sobre as dicas eu aceitos sim.

Abraços.

Mística
Enviado por Mística em 20/06/2011
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