O pequeno tem dois pães
O pequeno, já não para,
para pedir um pão
pois, lembra triste
e sempre, com emoção
do ocorrido, aquela vez
com, aquele seu irmão.
Portanto, pede andando,
quando ganha o pão:
Segue, agradecendo a Deus
por, mais uma benção,
por ter mais um dia,
lhe provido alimentação.
Lembra do tal homem
que, de medo, fugindo
para não lhe dar um trocado,
acabou sendo atropelado.
O pequeno, pede a alguém:
_um pão para matar a fome!
Este lhe dá um pacote com,
dois pães e então; Some.
Ele pensa: _Não tenho
tanta fome, posso comer
só um e guardar o outro
mas ele vai endurecer,
não posso jogar fora
pois falta ele irá fazer,
assim, ele segue pensando,
pela rua, caminhando...
Vê então, um homem
deitado no chão,
para alguém, estendendo
uma magra e deformada mão,
Este homem, todo torto,
pede ao passante, um pão
_De susto, quase morto
este olha-lhe torto, (e segue.)
Então o pequeno, lembrou
O quanto é triste e,
por quantas vezes, por
esta situação já passou,
Lembrou-se também,
dos dois pães que tem.
_Vou dar um pão, para
este pobre, que nada, tem.
O homem, com muita
dificuldade, sentou-se,
a visão do pequeno,
a lembrança-lhe trouxe:
Toda, toda a sua história
e tudo, lhe passou
rápido, pela memória
e, ao menino ele contou.
Comendo aquele pão,
chorando de emoção.
contou, da familia,
também da bela filha,
contou do senado,
e também, de quando
esteve, deputado;
_De dinheiro desviado...
Fizeram uma bela amizade,
daquelas sabe!? _De vedade!
E, desde então,
eles dividem o pão.
Aquele pão, mendigado,
pelo menino de rua e,
por aquele homem, que
já fora, rico deputado.