Vida de escritor

Chego em casa, sigo por entre os breves clarões da madrugada.

Sento em minha cadeira sobreposta e, com extrema paciência e comoção.

Escrevo por más é, ás vezes intolerantes linhas que se deliam sobre o plano branco.

Penso (...). É simplesmente penso... No que lhe propor; no que irá indagar a sua alma...

Você mesmo!

— Que olha... Que lê; que imagina... Que compõe...

Você que vive em mundo de sonhos é de fabulas...

Você mesmo! Que espera com grandes expectativas e a procura de aplausos...

Que aguarda todos os dias por pequenos fragmentos da sua alma.

Por toda via se fez presente na sua alma... Na minha alma...

Vida de escritor marcada por esforços e culpas...

Por empecilhos e por grandezas.

Por aplausos e escarneces...

Morgan Austere
Enviado por Morgan Austere em 25/04/2012
Reeditado em 25/04/2012
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